O ano passado não passou,
continua incessantemente.
Em vão marco novos encontros.
Todos são encontros passados.As ruas, sempre do ano passado,
e as pessoas, também as mesmas,
com iguais gestos e falas.
O céu tem exactamente
sabidos tons de amanhecer,
de sol pleno, de descambar
como no repetidíssimo ano passado.Embora sepultos, os mortos do ano passado
sepultam-se todos os dias.
Escuto os medos, conto as libélulas,
mastigo o pão do ano passado.E será sempre assim daqui por diante.
Não consigo evacuar
o ano passado.Carlos Drummond de Andrade
Desejo a todos os amigos, colegas, visitantes, meros curiosos um fim de ano positivo para que entrem em 2007 ávidos de esperança, de objectivos, com um olhar a alcançar o horizonte e não apenas o chão que pisam na hora.
O ano que finda agora, posso já adiantar que em tom de retrospectiva, foi bom. Algo conturbado por momentos, com alguns altos e baixos mas a vida é esta constante inconstância que apimenta, salga e às vezes até amarga a vida mas este é o fado de quem vive... E o que por vezes é mau, torna apenas os bons momentos mais doces, mais límpidos, mais apreciados e apetecidos.
Em 2007 aqui estarei, cheia de vontade de encarar mais um ano de vida, roadeada das pessoas certas! Vou pegar nos cornos de 2007 e deambular pelas lezírias verdejantes da vida!
Um grande abraço a todos que aqui viérem e um EXCELENTE 2007!
domingo, 31 de dezembro de 2006
O ano passado
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
És a minha estrela Ricardo!
Pensei que seria para sempre, mas veio o amanhecer e o sol quase levou minha estrela... Por ironia ou ciúmes não sei... Só sei que minhas noites ficaram tão escuras sem minha estrela... E as noites que passo sem a estrela a reluzir no meu céu, deixa de haver céu e razão para abrir os olhos e tentar erguer a cabeça em direcção alguma.
Imagino no céu de outras noites, noutro planeta...e eu só queria o endereço do teu novo planeta para nele focar o meu olhar... Se preciso fosse inventaria uma nova lei da física só para no teu planeta poder habitar...
Amo-te mais do que tudo, és a minha estrela guia.
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
domingo, 24 de dezembro de 2006
sábado, 23 de dezembro de 2006
Noite de sonho...
Penso que já merecia também colocar por escrito o que flutua no meu pensamento… É uma óptima terapia, pelo menos para mim! Claro que não preciso de nenhuma terapia mas a escrita ajuda a superar as saudades que tenho de ti!
Quem me dera conseguir explicar e explanar sentimentos, usar os conceitos e teorias que tanto admiro da Filosofia e Psicologia para entender sentimentos como o amor… Tentei buscar por várias vezes, e hoje também.
Andei na Net a pesquisar sobre o Amor:
“Na obra freudiana, o amor é, a princípio, situado do lado da pulsão sexual, enraizando-se no narcisismo primário. Ou seja, amor e sexo compartilham, em sua constituição, o prazer parcial ligado, de início, à boca. Amar como sinónimo de devorar seria, então, a primeira configuração do amor. Além disso, o amor seria independente do ódio (forma mais primitiva de relação com o objecto), opondo-se a este apenas sob a regência do princípio de prazer. Mais tarde, com a introdução do conceito de narcisismo, implicando em que o eu é também objecto da pulsão sexual, Freud distingue duas formas de amar, mas não se descuida de discutir os destinos pulsionais. A escolha amorosa seria marcada, então, pela divisão da libido entre o eu e o objecto, implicando uma super valorização do eu ou do objeto e sendo denominada, respectivamente, narcisista e anaclítica (mais tarde, ligada à identificação e à idealização). O amor, modelado pelas primeiras experiências, e as pulsões sexuais, com seus pontos de fixação, são considerados dois campos distintos, ambos funcionando como se o tempo houvesse parado. É, especialmente, em sua vertente de idealização, na qual o objeto é tomado como fonte de todo bem, que Freud destaca a tendência a uma relação de submissão neurótica a este.”.
O amor é algo difícil de justificar ou até de delinear. E como é mais difícil ainda demonstrar a quem amamos a dimensão do que sentimos, não querendo provar pois as provas são dadas e feitas de forma inconsciente… Porque acho que quem tenta provar de forma consciência e premeditada que ama, na verdade é apenas a si mesmo que quer provar algo e pode até roçar alguma vaidade. Prefiro que entre nós não hajam provas de amor, que tudo seja feito inconscientemente, de forma, pura, espontânea e simples.
O que escreveste que eu deixo de lado as coisas mesquinhas tem razão de ser, afinal quem somos nós? O que é bom e de louvar vem dos pormenores de quem somos? Temos pernas para andar e braços para trabalhar mas o principal vem de dentro, temos uma cabeça que pensa, que raciocina, que sente, sonha, temos um coração que não ama nem sente, mas bombeia sangue e oxigénio para o cérebro e a partir daí sim tornamo-nos seres racionais e emocionais.
Copiei o que me escreveste à dias porque foram palavras tão lindas que tive de as guardar… Costumo dizer que palavras leva-as o vento mas somente aquelas que não nos entram na memória ou ditas em actos de leviandade e incoerência. Nada do que me possas dizer ou fazer será esquecido... Ontem foi mais uma noite em que se viu o quão especial tu consegues ser e consegues fazer-me sentir. Tinha de colocar as fotos que tirei, estava lindo!
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
Cuidado comigo!
Gosto do risco e o perigo é o meu hobbie predilecto!
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
My shinning Star
As estrelas acompanham-me sempre na vida... Reluzentes, iluminam-me o semblante.
Desde pequena, na casa de pedra dos meus avós, em plena Cova da Beira, que à noite olhava o Céu estrelado e via estrelas caindo... Nunca consegui agarrar nenhuma mas sei que há sempre uma algures que brilha por mim, que brilha por cada um de nós!
Somos seres de luz, todos nós. Temos de agarrar a felicidade quando esta nos cair nos braços e fazer com que a nossa Estrela brilhe forte. A minha brilha lá no alto, e tenho as 3 estrelinhas tatuadas mais fundo do que a pele: no coração! Uma por mim, outra pelo meu amor pequenino (meu Afonso) e outra pelas pessoas que até hoje significaram e significam tanto para mim. Um dia hei-de tatuar o meu grande amor pelo homem da minha vida, Ricardo Troncão...
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
As coisas boas da vida...
2º - Rir tanto até que as faces doam (hábito comum, não só as faces, mas também a barriga!)
3º - Um chuveiro quente (muito bom depois de acordarmos juntos)
4º - Um supermercado sem filas (poucas vezes, mas contece)
5º - Um olhar especial (todos)
6º - Receber correio (electrónico...)
7º - Viajar numa estrada linda (A23 e a estrada para a Serra da Estrela)
8º - Ouvir a nossa música preferida no rádio (é feitiço porque acontece muito!)
9º - Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora (no Pinhal Novo ou até no Alcaide...)
10º - Toalhas quentes acabadas de serem brunidas (que termo verborreico)
11º - Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço (através do Louro!)
12º - Batido de chocolate, ou baunilha, ou morango (ou pasteis de bacalhau de gelado e luta de gelado!)
13º - Uma chamada de longa distância (para os meus tios...)
14º - Um banho de espuma (ainda não...)
15º - Rir baixinho (no 7 Pecados)
16º - Uma boa conversa (são constantes!)
17º - A praia (ainda não...)
18º - Encontrar uma nota de 20 euros no casaco (ainda não...)
19º - Rir-se de si mesmo (muitas vezes, somos 2 crominhos felizes!)
20º - Chamadas à meia-noite que duram horas (começam muito antes e terminam muito depois!)
21º - Correr entre os jactos de água de um aspersor (ainda não...)
22º - Rir por nenhuma razão especial (por exemplo, quando estamos ca tólinha)
23º - Alguém que te diz que és o máximo (usamos outras palavras, como maravilhoso)
24º - Rir de uma anedota que vem à memória (podes crer!)
25º - Amigos (espectaculares de ambas as partes!)
26º - Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós (já aconteceu)
27º - Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir (quando acordo às 7h...)
28º - O primeiro beijo (que entre nós foi ponderado e até difícil de ser dado!)
29º - Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos (a amizade é fundamental!)
30º - Brincar com um cachorrinho (que saudades do meu Pepe...)
31º - Haver alguém a mexer-te no cabelo (deitadinha do sofá, até me adormeceres)
32º - Belos sonhos (contigo, amor)
33º - Chocolate quente (Magnum Hot na Serra da Estrela!)
34º - Fazer-se à estrada com amigos (ainda não...)
35º - Balançar-se num baloiço (ainda não...)
36º - Embrulhar presentes (o teu da caixa azul!)
37º - Letras de canções na capa do CD para não errarmos a letra (já não usamos muitos cd's...)
38º - Ir a um bom concerto (André Sardet, se não tivésse esgotado...)
39º - Trocar um olhar com uma bela desconhecida (mau, só se a desconhecida fôr eu!)
40º - Ganhar um jogo renhido (bem, no nosso caso é renhido mesmo, SLB e FCP... mas ganha o meu!)
41º - Fazer bolachas de chocolate (preferimos pipocas!)
42º - Receber de amigos biscoitos feitos em casa (preferimos winho)
43º - Passar tempo com amigos íntimos (muito salutar!)
44º - Ver o sorriso e ouvir os risos dos amigos (muito bom!)
45º - Andar de mão dada com quem gostamos (é um orgulho!)
46º - Encontrar velhos amigos e ver que há coisas que não mudam (o Chico e o Tó Pombo!)
47º - Patinar sem cair (ou patinar a falar...)
48º - Observar o contentamento de alguém a abrir um presente que lhe ofereceste (a minha caixa azul do Sargento Lampas e o teu Borat!)
49º - Ver o nascer do Sol (e o pôr-do-sol e a lua...)
50º - Acordar todos os dias e agradecer outro belo dia (agradeço todos os dias, por ter alguém como tu do meu lado!)
Amo-te Ricardo Troncão!
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
Viagem até à Cova da Beira
Torre... A nossa Torre, da nossa linda aldeia!