domingo, 24 de setembro de 2006

Tudo que nos preenche a vida...

Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos estiveram de acordo em dizer que "sim".
O professor tomou então uma caixa de fósforos e a vazou dentro do frasco de maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que "Sim". Logo, o professor pegou uma caixa de areia e a vazou dentro do frasco. Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o Prof. questionou novamente se o frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um "Sim" retumbante.
O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram-se nesta ocasião. Quando os risos terminaram, o professor comentou:
- "Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que mesmo que perdêssemos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas. "
Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes.
Presta atenção às coisas que realmente importam. Estabelece as tuas prioridades, e o resto é só areia.
Um dos estudantes levantou a mão e perguntou:
- "Então e o que representa o café?"
O professor sorriu e disse:
- " Ainda bem que perguntas! Isso é só para lhes mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, sempre há lugar para tomar um café com um amigo. ".

sábado, 23 de setembro de 2006



Experimentei pela primeira vez uma tradição árabe de fumar Sheesha, sentada num pouf a ouvir musica árabe e a beber chá!
Sheesha de Absinto e manga e chá de goiaba no AK-BAR (Almada)... Amei!
A Sheesha, o Hookah, Arguile ou Nargilé (várias designações) é usado em países como a Turquia, Líbano, Síria, Jordão, Grécia, Egipto, Líbia, Tunísia, Iémen, Irã, India, Afeganistão e China.
O Narguilé ou Sheesha consiste em 4 peças:
*AGIZLIK (bocal)
*LÜLE (topo do narguilé)
*MARPUÇ (o cano)
*GÖVDE (corpo do cachimbo, que é preenchido com água... ou outros!)
Todas as peças eram produzidas por artesãos. O jarro de vidro onde colocamos a água, geralmente era decorado com motivos florais. Alguns feitos em prata e outros em cristal. Os bocais de âmbar, não continham germes. Nem todos os tabacos eram qualificados para o uso no narguilé e apenas o escuro, importado do Irão, encontrava preferência entre os utilizadores do narguilé.
Este tabaco era lavado muitas vezes antes do uso e era extremamente forte. Só se usava carvão feito de carvalho sobre esse tabaco. Alguns fumantes profissionais usavam certas frutas como cerejas ou uvas no seu "goude", apenas para apreciar o movimento que elas criavam na água. Outras pessoas apreciavam adicionar sumo, romãs, ou óleo de rosas para dar sabor a sua água. Os fumantes de narguilé detestavam que alguém acendesse um cigarro no fogo do seu narguilé, pois sentiam que isso atrapalhava o ritmo do queimar do carvão. Era visto com grande desdém tal acto e quase ninguém ousava transgredir as regras.
Tanta palavra por dizer, tanto verbo por escrever mas o tempo urge e voa... Nem sempre posso acompanhar-te, meu fiel amigo, meu guia. Aceitas as minhas palavras? Ainda venho a tempo confidenciar-te ao ouvido?
Quero contar-te tudo, escrever, escrever. Temos ambos o dom da palavra: eu em escrevê-la, tu em recebê-la.
Aguarda, terei sempre alguma coisa para te contar!
Ao meu fiel Blog.

terça-feira, 5 de setembro de 2006


Torre, onde o Tejo se mistura com o Atlântico e os olhos vislumbram o túmulto e turbilhão do Búgio.
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen "Liberdade", p. 28

Aos meus amigos Paula e Mariano (maninhos!!) que noite de banhos lunares na "nossa" querida praia da Torre.

Mariano, és um senhor e apesar das nossas ideias divergentes, respeito-te muito. A minha Paulinha que sabe que a adoro muito e que os nossos risos são efeito Prozac, Xanax, Xenical, Triféne, Palmolive, Heinz... lolol.

Prezo muito a amizade e a minha tábua de valores coloca a amizade nos lugares mais elevados. Vocês ontem riram-se comigo de eu ter dito que quero um namorado mas não quero um qualquer... Quero "aquele" que faça click aqui com a míuda, que me prenda o olhar e me deixe boquiaberta com o que diz, alguém que me deixe fascinada e que consiga ter de mim o carinho que hoje eu dedico apenas aos meus melhores amigos.

Encontrei alguém especial mas o problema é sempre o medo de arriscar. A minha vida é uma via-rápida e tenho tanto receio de enveredar por atalhos...

Paulinha e Mariano, um grande beijo da míuda de 23 aninhos que vos adora muito!


Traço os caminhos da minha vida, seguro-a com a força ampliada para que não me escape nenhum segundo. Todos os momentos são válidos, todos os dias anseio por um momento melhor que o momento vivido antes.
Sorrio, porque a sorrir é mais fácil esconder as mágoas e lacunas de felicidade. Não há pessoas felizes, existe uma balança que nos equilibra entre as experiências boas e felizes e as que nos marcam de forma positiva e aquelas que nos magoam como facas aguçadas mas que nos fortalecem. Aprender a erguer a cabeça e iluminar o semblante, por muito que custe às vezes abrir os olhos e olhar em frente.
As pegadas deixadas para trás passam com as ondas que beijam o areal, são memórias gravadas num canto do pensamento e quando se pensa em parar e esperar eis que surge um raio de sol, quente.
Alguém que transponha a muralha que criei em volta de mim, nada mais peço que isso. Um afecto, um abraço... Karma desmesurado que tento combater de punhos cerrados. Aperto a areia como se fosse aquilo que a vida me dá de bom mas há sempre uns grãos que caem e o que é bom termina rápido e volto à monotonia de ser apenas eu.
Quero seguir pelos caminhos longínquos, aqui nada me prende. Não tenho amarras e ando no vai e vem de ondas que rebentam contra mim...