segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Who is watching us?


If God will send his angels
And if God will send a sign
And if God will send his angels



Irrompes do Céu com tua luz,
Guias-nos por entre caminhos sinuosos
Dos semblantes tiras o peso
Daqueles que um dia não queriam crer em ti.
Só eu sei quem és e que continuas a existir em mim... Dois passos a seguir aos teus.

Amadora vs Pinhal Novo

Quem é a Edite?

Ora, aqui ao lado diz alguma coisinha sobre quem sou mas e o sítio de onde venho? O sítio para onde vou? Bem, já ouvi queixumes que tenho de mudar para Pinhal Novo a minha localização mas ainda 'tou apegada àquela tão bela cidade (acompanhada agora de sonoro peido aqui no apartment

Vocês sabem... Margem Sul, a caminho das planícies doiradas além do Tejo. de alguém cujo nome não vou mencionar mas como somos só dois e eu não fui, vocês devem adivinhar).

Devaneios


Estava eu aqui no escritório (por cima desta puta que já vos falei e que só ouve música da piça) quando meti um termo muito corriqueiro no belo motor de busca Google... E o termo é: PUTA. Eis quando me deparo com este belo blog do qual vos presenteio com o link aqui para se armarem em Putas Finas e irem cuscar. Temo em informar que a "carreira" da moça terminou em Janeiro de 2005 e só durou 69 dias mas deixou este belo legado que aqui transcrevo (com o devidos créditos, claro está!):

"ARTE DO MINETE - TÉCNICAS SEXUAIS ALTERNATIVAS


Pois é. As mulheres devem estar fartas de cornudos como vocês. E eu isto e aquilo, vais gozar à brava e merdas dessas. O problema é que quando metem a lingua na cona de uma gaja pensam que estão a escovar a sanita com um piaçaba.


Os que metem, já agora, há os que pensam que machos não pôem a lingua na rata .


Se eu lhes pedir para me lamberem a vulva, pensam que estou a falar de um carro sueco, beija-me os lábios, seus cabrões de merda, se tiverem a boca na cona, não e para virem lambuzar-me a boca, mas sim para mostrar que sabem da anatomia feminina. Foda-se, fico furiosa com estes merdosos,(...), não nos faz cócegas com a barba por fazer, em suma, sabe o que faz, e fá-lo com gosto. Pois é, grandes mariconços, quem sabe o que é uma rata a escaldar, chupa tão bem que não descansa antes de gozarmos pelo menos três vezes. (...)" por Linda - Puta Fina.


Lamento algum regozijo que tenha quebrado com uma escolha do texto aqui a usar mas esta Sr.ª D. Linda abusa do grafismo e eu meti este blog como público, ou seja, as criancinhas podem deparar-se com o Oh Estrela, queres Cometa e é a carga de trabalho!



Peço desculpa mas....


...A minha nova vizinha é uma puta e o marido um corno.
Não, não estou a difamar mas depois de fins-de-semana passados no (pelo menos tentado) descanso do lar a levar com aqueles concertos "espectaculares" de Ivete Sangalo, Chitãozinho & Xoróró, Bruno & Marrone e duplas desse tão grande Brasil que já começava a ser até apreciado por nós, descobrimos que o senhor chulo, coff, coff, esposo da senhora gosta de música dos "Aities".
E quem lê o meu desabafo ainda pensa "ah e tal, estás em casa que tu gostas do rock da velha guarda" mas ouvir Cindi Lauper com aquela bela cançonata das míudas querem é nabo ("Girls just want to have fun") com aquela voz máscula pôs em causa a música ouvida por esses TIR em estradas lusas. E atentado maior foi quando tentou cantar Pavarotti (deixe o senhor Lucciano em descanso, por favor!)...
Até admito que volta e meia excedemo-nos no barulho lá em casa, ihihi, muitas panelas e muitas coisas que fazem barulho mas até tentamos ser rapidinhos e fazer pouco barulho... Agora termos 48 horas de descanso, tentar ver um filmezinho de terror e ter como fundo a Elba Ramalho é demais!
Findo por aqui o meu desabafo e desejo ao casal luso-brasileiro uma bela e valente caganeira, com direito a saída de hemorróidas!

Chulos!

O Governo prepara-se para reduzir já em 2008 o valor da prestação pecuniária – uma espécie de subsídio de reintegração social correspondente a mais de um salário por ano – atribuída aos militares que terminam o contrato com as Forças Armadas e regressam à vida civil. A decisão do Executivo de José Sócrates surgiu depois de uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) ter detectado o pagamento, em 2006, de quase 3,3 milhões de euros em subsídios de reintegração social a 777 militares que ingressaram no Quadro Permanente (QP) das Forças Armadas.

Ao que o CM apurou, as alterações ao regime de incentivos previsto no Decreto-lei n.º 118, que foi republicado em 21 de Maio de 2004, passam pela redução do montante do subsídio e pela atribuição apenas aos militares que regressarem à vida activa civil. Em concreto, a proposta que os ministérios da Defesa e das Finanças estão a ultimar prevê duas mudanças essenciais: a redução de dois duodécimos da remuneração anual – por cada ano de serviço prestado, como prevê o actual regime de incentivos – para um duodécimo para os militares que cumpram seis anos de contrato e a exclusão deste regime de apoios financeiros de militares que, após terminarem o contrato, ingressem na GNR, PSP ou Administração Pública.

Com estas mudanças, os ministros da Defesa e das Finanças acatam as recomendações da própria IGF, que no âmbito das auditorias ao Exército, Marinha e Força Aérea em 2006 propõe a diminuição da prestação pecuniária única de dois para um duodécimo e a sua atribuição “apenas quando estiver em causa a inserção ou reinserção na vida activa civil”. Severiano Teixeira e Teixeira dos Santos negociam ainda a possibilidade de os militares que integrem os quadros de empresas públicas, após o termo do contrato com as Forças Armadas, beneficiarem daquela prestação única.

As auditorias da IGF são elucidativos sobre esta realidade em 2006: num total de 1156 beneficiários no conjunto dos três ramos, 777 ingressaram no quadro permanente das Forças Armadas. A despesa total rondou cinco milhões de euros, dos quais cerca de 3,3 milhões foram atribuídos a militares que ingressaram nos quadros permanentes.

A IGF apurou um caso paradigmático na Força Aérea: “Dos valores processados entre Janeiro e Março de 2006 [2,520 milhões de euros], envolvendo 182 militares, 127 estavam no QP da FAP em 31 de Agosto”. O CM tentou ouvir o Ministério da Defesa, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.

PAGAMENTOS ATRASADOS DESDE 1999

A IGF apurou no âmbito da auditoria à Marinha que “têm ocorrido alguns atrasos” no pagamento das prestações pecuniárias e que “apenas em 2006 foi possível regularizar situações em que os militares já tinham terminado o Regime de Contrato (RC) em anos transactos”. Em concreto, frisa, “foram identificados 213 casos em que os militares já tinham terminado o RC em anos anteriores a 2006, nomeadamente em 1999, e em que a respectiva prestação apenas foi paga em 2006”. Para a IGF, “o pagamento da prestação pecuniária, designadamente nos casos em que os militares transitam do RC/RV [voluntariado] para os quadros permanentes, agravada sempre que o contrato tenha estado em vigor por seis ou mais anos, traduz-se num esforço acrescido para o Orçamento do Estado”.

SAIBA MAIS

5 milhões de euros foi o valor total da prestação pecuniária única paga em 2006, a título de subsídio de reintegração na vida civil, a 1156 militares que terminaram o contrato com as Forças Armadas.

777 militares receberam, em 2006, indemnizações para reintegração social, mas acabaram por ingressar no Quadro Permanente das Forças Armadas.

INCENTIVOS

Os incentivos nos regimes de Contrato (RC) e de Voluntariado (RV) entraram em vigor em 2000 para atrair jovens para as Forças Armadas profissionais.

VIDA ACTIVA CIVIL

No essencial, o subsídio atribuído pretende dar “apoio à inserção ou reinserção na vida activa civil”.

APONTAMENTOS

RAMOS

Segundo a auditoria da IGF, em 2006 a prestação pecuniária foi paga a 974 militares no Exército e na Marinha, dos quais 650 ingressaram no Quadro Permanente (QP). Na Força Aérea foram beneficiados 182, dos quais 127 entraram no QP.

PRAZO DE 120 DIAS

O ministro da Defesa deu um prazo de 120 dias para Exército, Marinha e Força Aérea apresentarem um ponto de situação sobre a avaliação e as recomendações da IGF.

PONDERAÇÃO

Despacho de Severiano Teixeira diz que merecem “adequada ponderação” os casos de militares em situação de adido e supranumerário e a atribuição de subsídio de residência.


António Sérgio Azenha – in Correio da Manhã (23 de Setembro de 2007) http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=258965&idse

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Perdono - Tiziano Ferro

Perdono... si quel che è fatto è fatto io però chiedo
Scusa... regalami un sorriso io ti porgo una
Rosa... su questa amicizia nuova pace si
Posa... perché so come sono infatti chiedo...
Perdono... si quel che è fatto è fatto io però chiedo
Scusa... regalami un sorriso io ti porgo una
Rosa... su questa amicizia nuova pace si
Posa... PERDONO
Con questa gioia che mi stringe il cuore
A quattro cinque giorni da Natale
Un misto tra incanto e dolore
Ripenso a quando ho fatto io del male
E di persone ce ne sono tante
Buoni pretesti sempre troppo pochi
Tra desideri, labirinti e fuochi
Comincio un nuovo anno io chiedendoti..

Perdono... si quel che è fatto è fatto io però chiedo
Scusa... regalami un sorriso io ti porgo una
Rosa... su questa amicizia nuova pace si
Posa... perché so come sono infatti chiedo...
Perdono... si quel che è fatto è fatto io però chiedo
Scusa... regalami un sorriso io ti porgo una
Rosa... su questa amicizia nuova pace si
Posa... PERDONO

Dire che sto bene con te è poco
Dire che sto male con te.. è un gioco!
Un misto tra tregua e rivoluzione
Credo sia una buona occasione
Con questa magia di Natale
Per ricordarti quanto sei speciale
Tra le contraddizioni e i tuoi difetti
Io cerco ancora di volerti

Perdono... si quel che è fatto è fatto io però chiedo
Scusa... regalami un sorriso io ti porgo una
Rosa... su questa amicizia nuova pace si
Posa... perché so come sono infatti chiedo...
Perdono... si quel che è fatto è fatto io però chiedo
Scusa... regalami un sorriso io ti porgo una
Rosa... su questa amicizia nuova pace si
Posa... PERDONO

Qui l'inverno non ha paura... io senza di te un po' ne ho
Qui la rabbia è senza misura... io senza di te.. non lo so
E la notte balla da sola... senza di te non ballerò
Capitano abbatti le mura... che da solo non ce la farò

Perdono... si quel che è fatto è fatto io però chiedo
Scusa... regalami un sorriso io ti porgo una
Rosa... su questa amicizia nuova pace si
Posa... perché so come sono infatti chiedo...
Perdono... si quel che è fatto è fatto io però chiedo
Scusa... regalami un sorriso io ti porgo una
Rosa... su questa amicizia nuova pace si
Posa... PERDONO



Mi ai fatto recordatto tutti che è la vita.
O quão feliz fui na Alemanha há 6 verões e a vida era simples...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Dia 8 de Setembro de 1977

Parabéns ao amigo que faz parte da minha vida.

Parabéns ao homem que luta incansavelmente pelo sonho de ser livre e ser feliz, que não deixa nunca de sonhar e procurar um futuro maior e melhor.

Parabéns ao filho que enfrenta todos os obstáculos pelos seus progenitores, os meus sogrinhos, e os defende com garras de leão.

Parabéns ao trabalhador empreendedor que luta por se afirmar e nunca deixa uma situação menos boa para trás, enfrentando tudo e todos.

Parabéns ao sonhador que acredita na realidade do amor e de todas as coisas que cremos serem impossíveis no mundo cada vez mais hostil em que vivemos.

Parabéns a ti pelo que és, parabéns aos teus pais por te terem dado a graça da vida, aos teus amigos pela pessoa linda que têm na sua vida e parabéns a mim também por seres o namorado que desejo ter ao meu lado a vida toda!

Amo-te muito, piolhinho!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Aconselho!


Para aqueles que estão a deixar a casa dos 20's e a menos de 7 horas de entrar na casa dos 30's... Tudo tem solução, é apenas preciso saber viver!

Casa dos Trinta

Para ti, que amanhã dia 8 de Setembro completas 30 anos de vida.


Fim dos Vinte, passagem para os Trinta!

AOS VINTE ANOS
Aluísio de Azevedo

Abri minha janela sobre a chácara. Um bom cheiro de resedás e laranjeiras entrou-me pelo quarto, de camaradagem com o sol, tão confundidos que parecia que era o sol que estava recendendo daquele modo. Vinham ébrios de Abril. Os canteiros riam pela boca vermelha das rosas ; as verduras cantavam, e a república das asas papeava, saltitando, em conflito com a república das folhas. Borboletas doidejavam, como pétalas vivas de flores animadas que se desprendessem da haste.

Tomei a minha xícara de café quente e acendi um cigarro, disposto à leitura dos jornais do dia. Mas, ao levantar os olhos para certo lado da vizinhança, dei com os de alguém que me fitava ; fiz com a cabeça um cumprimento quase involuntário, e fui deste bem pago, porque recebi outro com os juros de um sorriso ; e, ou porque aquele sorriso era fresco e perfumado como a manhã daquele Abril, ou porque aquela manhã era alegre e animadora como o sorriso que dasabotoou nos lábios da minah vizinha, o certo foi que neste dia escrevi os meus melhores versos e no seguinte conversei a respeito destes com a pessoa que os inspirou.

Chamava-se Ester, e era bonita. Delgada sem ser magra ; morena, sem ser trigueira ; afável, sem ser vulgar : uns olhos que falavam todos os caprichosos dialetos da ternura ; uma boquinha que era um beijo feito de duas pétalas ; uns dentes melhores que as jóias mais valiosas de Golconda ; cabelos mais lindos do que aqueles com que Eva escondeu o seu primeiro pudor no paraíso.

Fiquei fascinado. Ester enleou-me todo nas teias da sua formosura, penetrando-me até ao fundo da alma com os irresistíveis tentáculos dos seus dezesseis anos. Desde então conversamos todos os dias, de janela contra janela. Disse-me que era solteira, e eu jureu que seríamos um do outro.

Perguntei-lhe uma vez se me amava, e ela, sorrindo, atirou-me com um bogari que nesse momento trazia pendente dos lábios.

Aí ! Sonhei com a minha Ester, bonita e pura, noites e noites seguidas. Idealizei toda uma existência de felicidade ao lado daquela meiga criatura adorável ; até que um dia, já não podendo resistit ao desejo de vê-la mais de perto, aproveitei-me de uma casa à sua contígua, que estava para alugar, e consegui, galgando o muro do terraço, cair-lhe aos pés, humilde e apaixonado.

- " Ui ! Que veio o senhor fazer aqui ? " perguntou-me trêmula, empalidecendo.
- " Dizer-te que te amo loucamente e que não sei continuar a viver sem ti ! suplicar-te que me apresente a que devo pedir a tua mão, e que marques um dia para o casamento, ou então que me emprestes um revólver e me deixes meter aqui mesmo duas balas nos miolos ! "

Ela, em vez de responder, tratou de tirar-se do meu alcance e fugiu para a porta do terraço.

- " Então ?… Nada respondes ?… " inquiri no fim de alguns instantes.
- " Vá-se embora, criatura ! "
- " Não me amas ? "
- " Não digo que não ; ao contrário, o senhor é o primeiro rapaz de quem eu gosto, mas vá-se embora, por amor de Deus ! "
- " Quem dispõe de tua mão ? "
- " Quem dispõe de mim é meu tutor… "
- " Onde está ele ? Quem é ? Como se chama ? "
- " Chama-se José Bento Furtado. É capitalista, comendador, e deve estar agora na praça do comércio. "
- " Preciso falar-lhe. "