segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Donas

Freguesia de Donas

Freguesia com uma área de 8,08 quilómetros quadrados, é constituída pelas povoações de Chãos e Donas. Está situada na base da serra de Alpedrinha, a 2 quilómetros da estação do Fundão.
De Donas disse Sant’Anna Dionísio: “A aldeia, abafada no arvored
o, fica junto da linha. Paisagem rústica e vicejante, de uma frescura só comparável com a de certos recantos do Minho”.
Falando da sua igreja matriz, é um templo do século XVII com sólidas cantarias de granito e fachada de pendor barroco. Anexa à igreja matriz ergue-se a capela dos Pancas, mai
s antiga do que aquela. Apresenta exterior e interiormente boas ornamentações manuelinas, com coruchéus artesoados e cornija adornada com modilhões.


Actividades económicas: Agricultura, apicultura, pecuária, serralharia civil, construção civil, comércio e serviços
Festas e Romarias: Nossa Senhora do Souto (2.ª feira de Páscoa), Divino Espírito Santo (Domingo de Pentecostes), Mártir S. Sebastião (último domingo de Julho), Santa Ana e S. Joaquim (1.º domingo de Setembro)
Património: Igreja matriz, Capela do Pancas, Casa do Paço, Casa da Cerca, Casa dos Tenentes e casa do Dr. Pinto Barrigas
Outros Locais: Lugar da Encosta da Serra da Gardunha
Gastronomia: Papas de carolo, filhós e bolos de azeite
Artesanato: Cestaria em verga, vara de castanho, escadas de madeira em castanho, tamancaria, alfaiataria, rendas e bordados regionais
Colectividades: Associação de Regantes de Donas, Associação de Regantes de Chãos, Associação Desportiva de Donas, Grupo de Convívio e Amizade das Donas, Grupo de Bombos das Donas, Centro Paroquial de Donas e Liga dos Amigos de Chãos
Orago: Santa Ana

Alcaide

Freguesia do Alcaide

Distando 6 km da sede do concelho, a freguesia de Alcaide está situada num monte das faldas da serra da Gardunha, dominando a bela e fértil Cova da Beira.
“A Cova da Beira é um jardim, e o Alcaide um dos seus mais formosos canteiros”. Alguém definiu assim o Alcaide que, no dizer de José Mendes, “desfruta como nenhuma outra terra da região, das melhores panorâmicas de todo o espaço que vai da Gardunha à portentosa Estrela.
Segundo a tradição, foi esta terra fundada no domínio árabe por um “al Kaid”, de quem tomou o nome, e que foi governador da Covilhã Velha, fortaleza e povoação pré-nacional que existiu na serra das Casinhas, a cerca de duas léguas daqui. Mas, a origem do topónimo deve-se provavelmente à simplificação da designação inicial de Aldeia do Alcaide, como se depreende das Inquirições de 1290: “a aldeia que chamam do Alcaide dizem as testemunhas que foi do alcaide dom Estevão”. Como se vê, é indubitável, e tudo o mais o prova, que o topónimo Alcaide se deve ao alcaide D. Estevão Anes, da Covilhã, a quem pertenceu todo o território alcaidense. O que não resta dúvida é que o Alcaide é povoação muito antiga.
Nos primeiros tempos da monarquia portuguesa, toda esta região em que Alcaide se insere estaria quase completamente despovoada. Foi nesse contexto que D. Sancho I, sempre preocupado com as questões do repovoamento, concedeu a D. Estevão Anes o senhorio das terras que hoje fazem parte da povoação. A D. Estevão sucedeu seu filho D. João Esteves que atribuiu à localidade a dignidade de vila, que deixa de se chamar Aldeia do Alcaide, passando a ser denominada pelo topónimo actual. Não há conhecimento de ter recebido foral de qualquer dos nossos reis, provando-se assim que a elevação a vila foi obra do seu senhor e donatário que possuía plenos poderes para tal. A atestar os seus tempos áureos de relativa independência, ainda hoje se pode ver a antiga Casa da Câmara, ostentando as armas reais manuelinas. O pelourinho foi demolido no tempo do governo pombalino, época em que foi criado o concelho do Fundão (Junho de 1747), ao qual o Alcaide ficou a pertencer desde então.
Quanto à paróquia de S. Pedro de Alcaide, foi instituída no século XIII, como igreja própria dos senhores da honra, que apresentavam, por direitos de fundação, o abade. Depois, passou a ser do padroado real, como a posse da terra, por extinção, provavelmente, da estirpe possuidora legalmente da honra.
A igreja matriz é um templo antigo, espaçoso, de três naves com oito pilares de granito. A fachada conserva um portal românico. A capela-mor abre-se num arco românico, recentemente posto a descoberto. São dignos de nota os altares de talha dourada e algumas imagens e pinturas dos séculos XVII e XVIII. Junto da igreja fica a torre, considerada uma das mais notáveis, senão a mais notável no género, da diocese da Guarda. De sólida construção, é toda de granito, com uma escadaria de 60 degraus colocados em espiral. Foi edificada em 1694.



Actividades económicas: Agricultura, apicultura, pecuária, indústria de serração, carpintaria, mobiliário, serralharia civil, construção civil, comércio e serviços
Festas e Romarias: S. Macário (3.º domingo após a Páscoa) e Festas de Verão da Liga dos Amigos de Alcaide (durante o Verão)
Património: Igreja matriz, torre sineira, capelas da Senhora da Oliveira, de S. Sebastião, de S. Macário, de Santo António, de S. Francisco e do Espírito Santo, casa brasonada (antigo edifício da Câmara), calvário e diversos fontanários
Outros Locais: Monte de S. Macário, Portela da Gardunha, Praça Comendador Joaquim Gil Pinheiro e jardim
Gastronomia: Cavacas, esquecidos, borrachões e pão-de-ló
Artesanato: Cestaria em verga, tapeçaria de Arraiolos, pintura de quadros e telas, moldagem em barro, escadas de madeira, rendas e bordados regionais
Colectividades: Liga dos Amigos de Alcaide, Casa do Povo e Associação Agrícola “Cereja Alcaide”, Grupo de Bombos do Alcaide
Orago: S. Pedro


Oh gente da minha terra...

O concelho do Fundão ocupa uma área de 701,61 quilómetros quadrados, onde se distribuem 31 freguesias. É o centro da afamada e ubérrima região denominada Cova da Beira, que é, no fundo, o vale do Zêzere entre as serras da Gardunha e da Estrela.
Aos acidentes de cómoda defesa natural que o dominam e à riqueza da terra, cortada de linhas de água, deve o Fundão, com muitas freguesias do seu alfoz, a fixação de povos que aqui estanciaram desde remotas eras. A toponímia – Orca, Castelejo, Prado das Antas, Quinta do Crasto, Calçada Velha, Corredoura – coincide com importantes vestígios pré-históricos, de transição e luso-romanos, a que se juntam sepulturas, lápides epigráficas, objectos vários e diversos achados, muito apreciáveis, da região, que fazem hoje parte do espólio do Museu Arqueológico do Fundão. Por volta de meados do século havia já um importante núcleo de objectos para o então planeado museu, devido, em grande parte, às incansáveis pesquisas efectuadas, nas cercanias da Gardunha e da Cova da Beira, pelo Dr. José Alves Monteiro.
Pelos primeiros tempos da nossa monarquia, uma grande parte do território que hoje constitui o concelho encontrava-se num estado de acentuado despovoamento. Os Templários exerceram acção decisiva no seu repovoamento e é nesse contexto que, logo em 1202, é concedido foral a Alpreada, terra que cinco anos depois passa a chamar-se Castelo Novo. Povoação muito antiga e pitoresca, Castelo Novo foi sede de um concelho extinto no século XIX. Outras povoações, em diferentes épocas, receberam também forais e constituíram--se em concelhos: Alpedrinha, Atalaia do Campo, Escarigo e Fundão. Em tanto quanto abona a segurança de fontes documentais, diversas povoações do concelho existiam já no reinado de D. Sancho I. Nas Inquirições de D. Dinis, de 1314, aparecem citados nove lugares fundanenses: Escarigo, Carantonha, Capinha, Levada, Fundão, Alcongosta, Aldeia Nova, Alcaide e Silvares. Na Inquirição de D. João I, de 1395, aparecem os lugares de Valverde, Pouca Farinha e Enxames e, para efeito da demarcação do reguengo de Souto de El-Rei ou do Alcambar, os de Alcongosta, Fundão, Aldeia de Joanes, Aldeia Nova e Souto da Casa, com escolha do “logo do Fundom”, sem dúvida porque o mais importante dos referenciados na área do reguengo, para centralização das necessárias diligências.
À riqueza agrícola do tempo – pomares, soutos, vinhas, hortas, linhares – sensivelmente caracterizada até aos nossos dias com estes elementos específicos, acresceria a importância industrial do Fundão, testemunhada nos séculos XVI e XVII pela existência de mestres, recebedores e vedores das sisas e dos panos e pelo formigueiro de artífices patenteados em códices e outros documentos de interesse local – tecelões, tintureiros e pisoeiros, tratantes e mercadores, borracheiros, fundidores e imaginários. Além da fábrica real pombalina, no majestoso edifício dos Paços Municipais de hoje, outros teares e fábricas, como as das ruas do Mármore e da Cale, a da Ponte da Carvalha e as de cardagem e fiação do Castelejo, aqui tornaram célebres os bons tecidos de Portugal. D. Luís da Cunha, ministro de D. João V, foi a França e a Inglaterra vestido de pano fabricado no Fundão.
Durante as invasões francesas muitos lugares do concelho foram vítimas da atrocidade das forças napoleónicas. De entre os graves morticínios e depredações de Entre-Estrela-e-Gardunha, avultam os de Alpedrinha (5-VII-1808 e 10-IV-1812) e os do Fundão (22-XI-1810, 26-II a 5-III-1811 e 10-IV-1812). Era o início do primeiro grande colapso do concelho do Fundão. Nas colisões liberais e na revolução da Patuleia, padeceram as terras do actual município os horrores de lutas fratricidas, que se prolongaram em anos de dor, com alternativas de bandos e de domínios. Entre as guerrilhas patuleias ficou célebre a do Fabião da Barroca, que ocupava o concelho do Fundão em Junho de 1846. Em Agosto do mesmo ano, conforme elementos do Arquivo do Governo Civil de Castelo Branco, grande parte dos concelhos do Fundão e limítrofes “estavam em fermentação tumultuosa”. Dizia-se que era “uma espécie de república da Cova da Beira”.
A tradição industrial iniciada com o têxtil, no século XVIII, desapareceu. Hoje, a actividade industrial tem expressão a nível de pequena e média empresa e em ramos como a construção civil, as confecções e a metalomecânica. É notória, em todo o concelho, uma tradicional vocação rural alicerçada na produção de cereais, leguminosas, fruta, azeite e vinho. A pecuária tem também algum peso com a criação de gado ovino, caprino e bovino, este dirigido à produção de leite. Na cidade, é o comércio a actividade económica mais significativa. Continuam-se a manter as tradicionais feiras de S. Marcos, em Abril, e de S. Mateus, em Outubro, para além dos mercados semanais à segunda-feira. Na 2.ª quinzena de Agosto promove-se a FACIF – Feira Agrícola Comercial e Industrial do Fundão. Com a duração de 10 dias, o certame pretende ser uma mostra das potencialidades regionais da generalidade do concelho e, em particular, da região da Cova da Beira.
Entre muitos vultos eminentes na religião, nas letras, nas artes e na política, floresceram no Fundão ou lugares do seu concelho D. Jorge da Costa, o célebre cardeal Alpedrinha, de quem se diz que só não foi papa porque não quis; D. Frei Diogo da Silva, 1.º inquisidor-mor do reino; Frei Afonso da Cruz, geral dos cistercienses de Alcobaça; D. Luís de Brito Homem, bispo de Angola e do Maranhão; José da Cunha Taborda, pintor régio e historiador de arte; Domingos dos Santos Morais Sarmento, calígrafo celebrado pelas suas proezas de falsário; o conselheiro João Franco, estadista dos últimos tempos da monarquia; e os poetas e historiógrafos José Germano da Cunha e Alfredo da Cunha. Mais recentes no tempo são os nomes do político Cunha Leal, do monógrafo José Alves Monteiro e do historiador José Hermano Saraiva.






















domingo, 25 de fevereiro de 2007

sábado, 24 de fevereiro de 2007


my pet!

Pó meu amigo Dani...

ZingFu


ZingFu




Fantástico!

ZingFu


ZingFu


ZingFu


ZingFu


ZingFu


ZingFu


ZingFu


ZingFu

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Rocky Balboa


A curiosidade em ver Stallone depois de muitos anos suscitou-me a vontade de ver o filme Rocky Balboa, o sexto do Italian Stallion.

Uma prova que as lutas são feitas até ao fim, quando menos apostamos nelas.

Desde início Stallone provou que poderia vir a repesentar, quando no primeiro Rocky não apostavam nas capacidades de interpretação, isto em 1976.

Passados 31 anos foi provado que Rocky continua!

As lutas interiores são por vezes as mais fortes, o "animal" dentro de nós mantém-se e gostei de ver um filme que durante muitos anos não me fascinava.

O fim não conto mas Rocky Balboa vence acima de tudo a indiferença do filho, a perca física da Adrian, e os preconceitos apontados à sua idade.

Não passa de ficcção, uma história do cinema mas por vezes devemos acreditar que o céu é o limite e que até lá chegarmos somos capazes de tudo.

Gostei. Aconselho a ver o filme, isto claro, para quem até tolera uns quantos "murros nas trombas" e consegue ver e perceber a mesma mensagem que eu tirei deste filme.
É de aproveitar e ver o link do Total Rocky.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Foda-se por Millôr Fernandes
(adaptado)
O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"? "Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão
matemática.


A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)

Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?


Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado
amor-íntimo nos lábios. E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!". Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!" Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”

Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!

Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digo!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

A Baco...

Ontem deliciei-me nos prazeres de Baco.
Já em outrora postei os prazeres que me dão, o momento de presentear as pupilas gustativas com um néctar vínico. A Ode ao Vinho de Pablo Neruda, no histórico do meu bloguezinho já dava a entender o quão eu gosto de vinho. Não que saiba ou perceba mas começo a aprimorar o meu bom gosto!
Desta feita foi um belíssimo Sangre de Toro, podia ser esta a fotografia mas não é. Infelizmente a garrafa não foi fotografada (a pu** da máquina ficou em casa...), mas o touro que vinha preso no gargalo vai directamente para a prateleira dos "recuerdos", dos "souvenirs", das "lembranças"... Ou até dos "esquecimentos", não fosse lá estarem já duas colheres de pau manchadas da sangria tinta, ambas vindas do restaurante Luneta do Panças, em pleno Monsanto, e um pires da factura no Bar Moínho Dom Quixote.
Ai Baco, ai Baco... Umas vezes és Líber, outras Dionísio... Algumas vezes até do meu próprio nome me fazes esquecer!
Então não é que andava aqui a "Je", ma personne a ler o blog das Energias Paralelas e deparo-me com este "teste"?
Arisca como sou, decidi tentar, não perdia nada! Et voilá, sou a versão Portuguesa da Miranda... A maior parte das pessoas que conheço comparam-me à Samantha, porque aquela mulher é "que nem a mim", o que tem para dizer diz e "mai-nada"!
Miranda até é um nome giro mas Miranda Edite, Edite Miranda... Deixai-me estar com o peso do meu primeiro nome (Agradeço à santinha padroeira lá das Donas...)
Achei piada ao teste, recomendo...
Já fiz um através do Hi5 e deu-me a Drew Barrymore... Serão elas os meus Alter-Egos de que tanto falo? Eu até gosto dos meus actuais Alter-egos, a Isaurinha Caetana e a Ivone Silva. Aliás, todas as 3 temos uma longa história, talvez longa de mais para postar aqui e agora... 'Tou com sono e "nãm'apetece"!
A falta de "apetite" (translation: pachorra, paciência) deve ser da chuva, do frio na rua, da falta de descanso (bácora do dia: "hoje dormi cheia de insónias..." claro para X-Files, admito!) e de ter que sair hoje do trabalho e ir a correr apanhar o comboio para a Amadora para ir até à Escola Primária lá do Bairro de Janeiro votar...
Sim, eu vou votar sim, sim. Que giro é brincar com as palavras! Vou votar, de acordo com o que acho correcto, mesmo que a questão vá contra o correcto. Sou contra a escolha da vida e da morte, a selecção de quem vive e quem morre mas para quem o decide fazer (o aborto), que não seja mais castigada do que o castigo que aplica a si mesma. Sou a favor do direito de escolha, da assistência médica devida, da não criminalização da mulher que opta pela solução radical.
Vou usar de um direito que me assiste e um dever como cidadão: votar. Espero que seja útil para alguma coisa...

Agora desdramatizando e mudando de assunto assim tipo a 180º, aqui segue o belíssimo teste que falei acima... Xarannnnn!




You Are Most Like Miranda!


While you've had your fair share of romance, men don't come first

Guys are a distant third to your friends and career.

And this independence *is* attractive to some men, in measured doses.

Remember that if you imagine the best outcome, it might just happen.


Romantic prediction: Someone from your past is waiting to reconnect...


But you'll have to think of him differently, if you want things to work.