quinta-feira, 31 de agosto de 2006



Depois de um ano sem o meu piercing, eis que aqui está outra vez o meu umbigo!
Este senti mesmo a agulha a puxar e a atravessar a pele, iupi!
Obrigada Vanessa (Bad Bones).

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Amassadinho

Amassadinho
Você vai ver
Amassadinho
Vou te deixar
Amassadinho
Vou te pegar
Amassadinho

A sua boca tem sabor de chocolate
Com você eu vou pra Marte
Faço o que você quiser
Sou toda sua
Mas me trate com carinho
Porque quando eu te pegar
vou te deixar Amassadinho

Amassadinho
Você vai ver
Amassadinho
Vou te deixar
Amassadinho
Vou te pegar
Amassadinho

Fica no gruda, gruda o seu corpo com o meu
A vizinha lá de casa
Fica doida pra espiar
E no cinema
Namoro no escurinho
É ai que eu te pego
E te deixo Amassadinho

Amassadinho
Você vai ver
Amassadinho
Vou te deixar
Amassadinho
Vou te pegar
Amassadinho


Esta letra dedico aos meus amiguinhos PA e NC... Além da música ser bem divertida e ritmada, tal como estes dois, a letra descreve bem o que uma mulher "carro Mini com motor de Ferrari" consegue fazer!
Oh amiguinho, guarda a pistolinha ca minha amiguinha vai-te deixar assim bem amassadinho! Ehehe.
Minha amiguinha, gosto muito de ti e bem sabes que cada momento que passamos juntas é uma alegria, uma aventura e muita loucura (mas tudo na onda do saudável, até porque somos duas lindas mulheres cheias de "saúde", ahahaha!).
Beijos grandes!

domingo, 6 de agosto de 2006

BEWAHREN
Ein Ding bewahren heißt nicht, es zu verstecken oder einzuschließen
In einem Safe bewahrt man nichts.
In einem Safe verliert man es nur aus den Augen.
Ein Ding bewahren heißt, es zu betrachten, es anzuschauen, es anzublicken
um es zu bewundern, will sagen, es zu beleuchten oder von ihm erleuchtet
zu werden.
Ein Ding bewahren heißt, es zu bewachen, will sagen, um seinetwillen eine
Nachtwache
zu halten, will heißen, seinetwegen zu wachen, will heißen, seinetwegen
wach zu bleiben.
Deshalb bewahrt man eher den Flug eines Vogels
als einen Vogel, der nicht fliegt.
Deshalb schreibt man, spricht man, deshalb publiziert man,
deshalb erklärt und deklamiert man ein Gedicht:
Um es zu bewahren:
Damit es seinerseits bewahrt, was es bewahrt:
Bewahrt, was vom Gedicht bewahrt werden soll:
Deshalb wird das Gedicht veröffentlicht:
Weil es bewahrt, was man bewahren will.

sábado, 5 de agosto de 2006

Penso que uma imagem vale muito mais do que mil palavras. Ilustra bem o meu estado de espírito neste preciso momento, mas sendo a imagem ambígua, pode dessa forma ter inúmeras interpretações...
Será de paz? Quererei o conforto para cerrar meus olhos? Quiçá...
É isso aí - Ana Carolina e Seu Jorge

É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas

Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua

E eu não sei parar de te olhar
eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar

É isso aí
Há quem acredita em milagres
Há quem cometa maldade
Há quem não saiba dizer a verdade

É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Khalil Gibran

Divina Música!

Filha da Alma e do Amor.

Cálice da amargura
e do Amor.
Sonho do coração humano,
fruto da tristeza.
Flor da alegria, fragrância
e desabrochar dos sentimentos.
Linguagem dos amantes,
confidenciadora de segredos.
Mãe das lágrimas do amor oculto.
Inspiradora de poetas, de compositores
e dos grandes realizadores.
Unidade de pensamento dentro dos fragmentos
das palavras.
Criadora do amor que se origina da beleza.
Vinho do coração
que exulta num mundo de sonhos.
Encorajadora dos guerreiros,
fortalecedora das almas.
Oceano de perdão e mar de ternura.
Ó música.
Em tuas profundezas
depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
e a ouvir com os corações.

Khalil Gibran (1883-1931)


«Khalil Gibran nasceu em Bsharri, nas montanhas do Líbano, a uma pequena distância dos cedros milenares. Tinha oito anos quando, um dia, um temporal se abate sobre sua cidade. Gibran olha, fascinado, para a natureza em fúria e, estando sua mãe ocupada, abre a porta e sai a correr com os ventos.
Quando a mãe, apavorada, o alcança e repreende, ele lhe responde com todo o ardor de suas paixões nascentes: "Mas, mamãe, eu gosto das tempestades. Gosto delas. Gosto!" (Um de seus livros em árabe será intitulado Temporais).»

Será que KG iria sentir o mesmo agora caso visse o seu país Natal? As montanhas do Líbano estão longe do que seriam mesmo com a força de temporais, intempéries.
OS PLENOS QUE NÃO AJUDAM

A moral não me ajuda. Nasci antinomista. Sou dos que foram feitos para as excepções, não para as leis. Mas enquanto vejo que nada há de mal naquilo que se faz, vejo que há qualquer coisa de errado naquilo em que nos tornamos. Ainda bem que o aprendi. A religião não me ajuda. A fé que outros têm no que é invisível tenho eu naquilo que se pode ver e tocar. Os meus deuses moram em templos feitos pelo homem e o meu credo torna-se perfeito e completo dentro do círculo dos conhecimentos actuais. Credo talvez demasiado completo, pois como muitos daqueles ou todos que colocaram o Céu nesta terra, eu encontrei nela não só a beleza do Céu mas também o horror do Inferno. Quando penso na religião sinto que gostava de fundar uma ordem para os que não podem crer. Designar-se-ia Confraria dos Órfãos. No altar, sem velas, um padre em cujo coração não morava a paz, celebraria com pão profano e com cálice sem vinho. (...)A razão não me ajuda. Diz-me que as leis que me condenaram estão erradas e são injustas; e o sistema sob o qual tenho sofrido é errado e injusto. Mas, de qualquer forma, tenho de fazer que estas coisas se tornem justas e certas para mim. E, exactamente como na Arte, em que só nos importamos com uma determinada coisa num determinado momento, assim também acontece com a evolução moral do nosso carácter. Tenho de fazer que tudo o que aconteceu se torne num bem para mim. (...) Não há uma única degradação do meu corpo que eu não deva tentar transformar em espiritualização da alma.
(Oscar Wilde- DE PROFUNDIS)
A amizade é indispensável ao homem para o bom funcionamento da sua memória. Lembrar-se do passado, trazê-lo sempre consigo, é talvez a condição necessária para conservar, como se costuma dizer, a integridade do eu. Para que o eu não encolha, para que mantenha o seu volume, é preciso regar as recordações como as flores de um vaso, e essa rega exige um contacto regular com testemunhas do passado, isto é, com amigos. Eles são o nosso espelho, a nossa memória; não se exige nada deles, apenas que de vez em quando puxem o lustro a esse espelho para que nos possamos mirar nele. (...)A amizade era para mim a prova de que existe qualquer coisa mais forte do que a ideologia, a religião ou a nação.
(Milan Kundera- A IDENTIDADE)


A todos os meus amigos, que complementam a minha vida de igual forma que a minha vida complementa a deles, queria ter a palavra certa, no momento exacto e de uma forma correcta. Mas a minha constante inconstância faz com que por vezes que a palavra saia incompleta, o momento seja tardio, e a forma seja a mais inesperada.
Da Nossa Morte
Agora é tarde.
Ninguém responde às cartas que escrevi e
atirei ao mar, quando pensei que um dia serias como esse
marinheiro que num sonho antigo abençoava
o filho e depois partia nas asas do albatroz.
Agora é tarde.
Ninguém responde à sombria música dos meus
punhos golpeando a cadeira vazia, a mesa, as
folhas em branco onde uma única palavra se
aproxima,
manejando as suas armas -
três letras, três sinais de fogo.
Agora é tarde.
Ninguém cala os tempestuosos rios no fundo
dos meus olhos,
quando penso nos vermes,nas viscosidades
que te procuram através do cetim.

José Agostinho Baptista
«Agora e na Hora da Nossa Morte» (Assírio & Alvim 1998)
Ave Maria, gratia plena
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus fructus ventris tui Jesus.
Sancta Maria, Mater Dei,
Ora pro nobis peccatoribus
Nunc et in hora mortis nostrae
Amen