Torre... A nossa Torre, da nossa linda aldeia!
Edite e o Titó, um exemplo, modelo a seguir. É um espectáculo o meu tio, tia Fátima, Duarte e Sara! Adoro-vos tanto...
Edite e Ricardo, o homem da minha vida! É contigo... tu sabes!
Edite na fonte da Torre, aguínha bem gelada!
Edite à janela da casa dos tios no Alcaide.
Edite playing an angel!... Just playing...
A bela Cova da Beira, encimada pela Serra da Estrela!
Sanatório da Covilhã, "Tim Burton's Covilhã Nightmare"
Edite na Serra da Estrela e cheia de friiiio!
Edite e Ricardo... O amor resiste ao frio também!
Lindo... E apaixonante...
Nossa Senhora da Estrela, nos guie e proteja...
Demais!
Pose de snowboarder... ou não!
Que friozinho que estava!
Atrás do boneco de neve "anda cá, não me fujas, velhaco!"
A papar neve... Humm, tann fresquinho!
A segura a bola... de neve, claro! E o boneco de neve a assistir!
A atirar neve para o ar...
Que cara de tótó! Gulosa...
Pedaço de Neve, era maior... mas partiu-se e pronto... saiu asneira! O Esperto atrás!
O fim-de-semana começou cedo, 5ª-feira às 18h da tarde! Uma ida até casa, contigo junto a mim, os 2 de mão dada no carro Esperto… Um belo banhinho, uma roupa previamente escolhida porque a ocasião assim o requeria. Uma seca para ti, enquanto a princesa se arranjava para um jantar mais do que especial!
Eram 20h20 quando conheceste a pessoa que me ajudou a ser quem sou hoje, que tem sido o meu porto de abrigo, a pessoa que faz jus ao nome que tem: Mãe.
Pelo caminho, mordia o lábio freneticamente, enquanto tu me agarravas a mão e nós os 3 metíamos conversa em dia. Os nervos e a ansiedade bloqueavam-me o discurso mas tu, como sempre, tornaste um momento tenso, em algo descontraído, divertido e muito especial. Chegados a Cascais, um pequeno tour pela vila bonita que tanto gosto. A Mercearia esperava-nos na Marina de Cascais. Umas entradas saborosas, uma bebida antes do jantar, uma conversa simples mas que nos meus olhos se reflectia como um momento muito nosso. A meio uma interrupção para um telefonema igualmente importante para a minha tia a avisar da nossa visita ao Alcaide e para contar connosco para jantar.
Sentámo-nos, a escolha do prato foi rápida, e o teu bom gosto trouxe-nos um vinho Fiúza, que nos presenteou o paladar! Caril, gambas, uma escolha excelente, bife com molho de Roquefort… Hum, delicioso! Mousses para finalizar e um remate de café! Depois do jantar, destinava-se um copo no Bar Moinho Dom Quixote. Uma vista maravilhosa pela serra levava-nos até a um recanto no cimo do mar. A escolha foi boa, o staff é que deixava a desejar (brazillian…) e as bebidas também! Boa escolha a da minha mãe: Água das Pedras natural! Mojito com um molhinho de menta por dentro (um bouquet de menta) e um Tequilla Sunrise azedo como o raio! Mas o tiro ao alvo com os amendoins e o playback que fizeste com o Apita o Comboio foi demais!
Uma ida pelo IC 19 até casa, um beijo de boa noite à minha mãe e as malas acompanhavam-me até ao carro Esperto… Cansados mas felizes pela noite ter sido tão especial e ter corrido tão bem, dirigíamo-nos até casa porque o dia seguinte seria igualmente cansativo e forte emocionalmente! Uma noite perfeita, com muitos momentos de amor, finalizado pelo sono dos justos.
Eram já 9h45 de sexta quando acordei, mesmo a tempo da nossa viagem até ao centro do nosso tão querido País. Arrumar as últimas coisas, levar as malas para o carro e uma paragem para gasolina com a constante informação das baguettes a 9 cêntimos! Primeira vez que assisti a um “leilão” de pão! Sem dúvida, caricato!
Ponte Vasco da Gama, uma mensagem ao Balsa, porque a “princesa” gosta de dormir e uma chamada da tua mãe… “Vamos devagar e com cuidado”, disse eu em tom de descanso! A A1 com trânsito, mas a viagem correu bem até Abrantes. Mostraste os pontos de interesse e fomos até ao Aquapolis, ao teu “bebé”!
O See You está no local certo, tem tudo para ser um projecto de futuro promissor! Espectacular! O Sr. António, D. Tina e depois o Jorge… Um almoço muito bom, pelo Chef Tozé e uma mesa cheia de pessoas fantásticas! A vista sobre a ponte ferroviária, o Rio Tejo ali bem ao lado, um sítio cheio de luz natural e humana! A hora já se fazia tarde e tínhamos ainda a A23 até ao Fundão à nossa espera… Lá nos metemos à estrada, com um CD no rádio a animar as hostes, que já por si estavam animadas!
Passámos Castelo Branco, e a minha alegria em estar a chegar à minha terra ia crescendo! Procurava na tua mão o conforto e cumplicidade em ter-te comigo naquele momento. Na entrada do túnel de Alpedrinha e depois no da Gardunha deixou-me eufórica, mal saímos do túnel e vi o Alcaide, as Donas, o Fundão e a Cova da Beira, com as luzes da noite, a alegria despoletou em mim um estado quase infantil! Passámos a saída Fundão Sul, saímos no Fundão Norte, mostrei-te a zona industrial, com fábricas de iguarias da zona (o belo do presunto e dos queijinhos que por lá se fazem), passámos o Hotel Alambique, as zonas comerciais e subimos a Avenida da Liberdade até ao Acrópole para comprar tabaco. A espera deixou-me inquieta e seguimos até ao Alcaide. Passámos o Alcambar, a entrada para Alcongosta e a rotunda das Donas. Mostrei-te a aldeia dos meus pais, e seguimos depois até ao Alcaide.
Um sms à minha prima e ela aparecia disparada ao pé da Torre. Um abraço forte e sentido, umas lágrimas de alegria, de saudade, de tristeza do recordar da última vez que nos vimos! Os meus tios, à volta da lareira, o meu primo Alex e o mais novo homem, o meu primo! As apresentações foram feitas, o jantar estava pronto e as gargalhadas tão próprias da minha família já se entoavam na cozinha! Contavam-se novidades mas com o aproximar da hora do jogo SCP-SLB, o meu tio preparava-se para sair. Levou consigo o meu outro Benfiquista, o meu coração para o café 14. Era o novo sobrinho! Passado pouco tempo, eu e os meus primos fomos até lá.
Matei saudades do café Alcaidense, vi caras que já não via à muito tempo. Bebi aos velhos tempos uma Amêndoa Amarga com a minha priminha… Depois, juntos, fomos até ao Piolho dançar e beber mais uns copos valentes!
O cansaço já pesava, mesmo assim todos demos uns pezinhos de dança. Descontraída, talvez fruto da bebida, dancei perto de ti, e para ti! Uma noite tranquila, num quartinho quente e cobertos de mantinhas quentes! A bebida fez-me ser bruta e fria, não queria tê-lo sido, muito menos contigo… Perdoa-me.
O Sábado ia começar cedo, mas a noite anterior foi tão longa que não houve condições de acordar às 8h como planeado…O descanso merecido prolongou-se mais um pouco e acordámos a tempo de ainda tomar o pequeno-almoço, presente estava o saboroso queijo da Serra, barrado num croissant! Hum, que bom!
O meu tio chegou e preparámo-nos para o almoço em família, só faltava o meu primo Duarte que já andava de volta do “Pinheirinho”, do pessoal de 88 que este ano vai à inspecção militar. Rimo-nos porque a noite para o meu tio também tinha sido longa e com muito “chá” e era notório nos olhos isso mesmo!
A tarde foi a 2, saímos de casa com o arranjo de flores que a minha tia me tinha arranjado, parámos no cemitério das Donas. Vários pedidos de protecção e força, muitas lágrimas derramei sobre a campa das pessoas que trago sempre comigo, que me hão-de guardar até ao dia em que eu jazerei junto deles, os meus avós Maria Margarida e Joaquim Inácio… A paragem era obrigatória, a saudade e nostalgia também. Momentos de silêncio, de respeito da tua parte em consideração à memória daqueles que não conheceste mas que me ajudaram a tornar quem eu sou hoje para ti.
Rumámos até à Covilhã, A23 sempre presente. Subimos pelas ruas da cidade, vimos a UBI, o centro da Covilhã, passámos pelo Hospital Distrital onde o meu irmão nasceu. A pressão ia-se fazendo notar, uma pastilha ajudava a minimizar o efeito. A passagem pelo antigo Sanatório da Covilhã fez-nos imaginar filmes de terror (dos nossos preferidos!) e um possível e-mail para o Tim Burton para uma possível parceria num filme gravado em plena Serra! A vista ia tornando-se cada vez mais bonita mas também cada vez mais inóspita, onde as árvores deixavam de ser a constante para darem lugar a maciços graníticos, desertos de rochas seculares, milenares. Pelo caminho as mensagens de apoio aos ciclistas que durante o Verão atravessam a Serra.
Primeira paragem na Serra para a primeira foto juntos, muito frio lá fora, o equilíbrio da máquina no carro Esperto e os meus queixumes sobre a temperatura muito baixa… O sol iluminava-nos o semblante e o meu cabelo tornava-se de ouro para a fotografia mais bonita que podíamos ter tirado! Um abraço forte e sentido e a viagem prosseguia…
As curvas da Serra, os nossos risos, a troca de olhares e as primeiras manchas brancas de neve ao redor da estrada alegravam-nos como duas crianças! Disse-te que teríamos de parar num sítio muito bonito, um pouco mais à frente, na Nossa Senhora da Estrela, uma imagem gravada numa rocha enorme. Mais uma fotografia para a posterioridade, desejos secretos de protecção e harmonia neste nosso grande amor, mais desejos secretos e sonhos de talvez um dia… Enfim, tu sabes!
Chegávamos à Torre, o Sol tinha ficado para trás e o céu era cinzento, o ar gélido que se entranhava pela roupa. Fomos logo comprar gorros e luvas pois vínhamos desprovidos de roupa para as mãos e cabeça. Uma pequena passagem de modelos e a escolha foi feita. Provámos ainda o queijo da Serra e o presunto que depois não resisti em comprar! Passeávamos pela Torre, com alguma neve e encontrámos um pequeno bonequinho de neve que foi logo alvo da nossa atenção e mais fotografias engraçadas! Por pouco não caí por cima da neve, que loucura! Fomos aquecer os corpos e as almas para o Chalet da Torre, onde bebemos um chocolate quente.
A noite já caía e a viagem tinha de ser agora no caminho inverso. Um pedaço grande de gelo que se partiu e uma asneira saiu-me da boca, que te provocou gargalhadas! Para variar!
Demos 3 voltas à rotunda da Torre porque não conseguíamos perceber para que lado devíamos ir… Lá descemos outra vez.
Lá voltámos nós ao Alcaide outra vez, o quentinho da lareira e o cheiro do jantar já se propagava pelo ar! Hum, que jantar delicioso que nos preparava para uma noite de frio. As conversas iam fluindo, enquanto degustávamos o presunto da Serra, risos e simplicidade (como disse o meu tio, está nos genes!). Por muito tempo que passe longe da minha terra, quando disse “senão ‘tava tchapada”, vi os sorrisos de alegria de eu ser sempre beirã! O jantar na mesa e a noite ia passando. Já começava a ver a hora de ir embora e começava a entristecer-me de lembrar.
Saímos e fomos até ao Alcaidense (Zé Alberto, pós amigos!) onde bebemos café.
Ora, o frio da Cova da Beira é agreste e pedia uma bebida para aquecer, a bela da Amêndoa Amarga! Ao despique com o meu primo Duarte, um J&B e um Cutty Sark vieram até nós e bebemos cada um whisky de penalti… “Tâma”, aguentei-me forte! Depois fomos até ao Piolho, o quente do bar deixou-me mole e pouco ou nada dancei para ti mas as nossas conversas na mesa foram sérias e ditas com plena consciência. São sonhos e desejos partilhados.
Neste fim-de-semana encontrei e revi amizades de anos atrás. Os meus amigos alcaidenses são demais, como eu vos adoro e admiro! Fomos depois até ao English Bar no Fundão. Mal entrámos deste de cara com um ex-camarada, o Robalo… O mundo é pequeno mesmo! Adorei a noite, divertidos, cúmplices, foste uma excelente companhia! O cansaço pesou e viemos embora na hora certa. Chegados ao Alcaide fizemos o convívio e até falei com um primo do lado dos Ferro. Um sms da minha prima Sara alertava-nos que não havia chave… Devem ter batido à porta!
Vimos os vasos, os miúdos de 88 a montarem o “Pinheirinho” e rimo-nos com as expressões (“vai busquá-la”, “cum catano”, entre outras), e rimos com as bebedeiras! Não fosse o frio, teria sido umas horinhas ali na Praça do Alcaide, com 2 grandes amigos meus, e agora nossos, o Tó Pombo e o Chico. O maluco do Fábio animava as hostes e nem o cão deixava dormir! O frio era cruel e percebi pela tua cara que estava na hora de irmos para casa descansar porque o frio já se estava a entranhar nos ossos. A noite tinha de terminar da melhor forma, a rir com as meias que tinhas calçado e que andavam na muda do pêlo (só pode!), sentado no chão do quarto a limpar os pés com toalhitas Huggies! Só tu! Fiz algo que te deixou contente, o à-vontade entre nós tem sido crescente e vesti o pijama à tua frente e olhavas para mim… Por fim, aconchegámo-nos um ao outro, ouvimos as 6 badaladas da torre da igreja e adormecemos (talvez eu primeiro, como é hábito).
No Domingo chegava a hora de irmos embora. Acordámos tarde, já perto da hora de almoço e descemos até à cozinha. Um almoço em família, já em tom de despedida. Depois de almoço seguiam-se as arrumações mas a moleza falou mais alto e dormimos um pouco… Até às 17h! Acordámos sobressaltados, arrumámos as nossas roupas e um banho quente preparava-nos para a viagem de volta a Lisboa. Os meus primos já rumavam a Leiria e nós também nos preparávamos para a vinda. Um abraço sentido ao Duarte, uns conselhos de prima e um convite para uma visita a Lisboa, um abraço aos meus tios Tó e Fátima e a constante melancolia e tristeza que me dão quando chega a hora de me vir embora. Desta vez custava menos porque ia ter a tua presença e a tua mão junto da minha…
A A23 encaminhou-nos até Sul, os segredos e confidências não se guardam num cofre ou baú, no nosso caso guardam-se dentro do carro Esperto!
Esse Domingo foi menos doloroso na hora de me deixares em casa e ires até à Ota pois o fim-de-semana foi tão maravilhoso, tão especial que não havia lugar para ficarmos tristes!
Desde 5ª a Domingo, rodeados de amigos especiais, meus e teus! Bem haja a todos!
Quem me dera que 5ª-feira chegue rápido outra vez para te poder abraçar, meu amor!
Amo-te e és tu o “TAL”, o meu príncipe encantado!
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