domingo, 23 de dezembro de 2007

Natal em família, está quase!

Tomara que chegue rápido. É dia 23 e daqui a menos de 24 horas começam os preparativos para um Natal em grande!

Renasceu em mim o espírito natalício, exorcizei aquela ideia de que o Natal é triste e deixa-me deprimida. Nãããão!

Já não há mais tristezas após o dia 23 até ao dia 26 de Dezembro, agora é só alegria e boa disposição. Este ano vai ser em grande, 9 pessoas e um bebé, uma garagem atafulhada de prendas e tudo no maior secretismo que é nossa intenção incutir a ideia do Pai Natal ao meu sobrinho e deixá-lo descobrir sozinho daqui a uns 4 ou 5 anos que afinal aquele “jagunço” era o próprio pai (meu rico maninho) que se vestia de vermelho e “botava” umas barbas brancas. Então como ele com quase 3 aninhos já pede prendas, meu rico menino, vamos ter de esquematizar a entrada das prendas e do Pai Natal ao ínfimo pormenor. Tenho para mim que vai ser um eventozorro daqueles que todos gostamos, mas infelizmente nem todos podem ter!

As prendinhas mais desejadas de ver no momento de abrir são as do meu sobrinho lindo (uiii, que festa ele vai fazer com tanto brinquedo lindo!) e do meu querido sogro! Eh pá, a prenda que mais vai contra a minha ideologia clubista é a que mais quero ver aberta! Estranho, não? A que mais desejo abrir é uma que lá tenho para casa que diz Swatch, ui, que eu ando bem pior que a Maggie. Curiosa como um raio em abrir aquela prendoca que eu sei que é mesmo a minha medida e algo que eu vou gostar muito mas pleeease, ando a padecer de dores crónicas de curiosidade aguda já há uns dias!

Claro que a prenda melhor não vai embrulhada mas a esta hora já deve ou devia estar a ser confeccionada pela mescla de palavras, verbos, vírgulas e um ponto final. Nada de improvisos que a menina não quéi…

Apetece-me desejar Natal a todos os seres viventes com que me cruzo, aos cãezinhos, aos gatinhos, aos pássaros e às pessoas sorridentes que vejo nas ruas. Claro, que nem toda a gente vive de igual forma e é disso que guardo tristeza. A nossa mesa será farta de iguarias e um repasto saboroso e lembro-me daqueles que passarão a noite na rua, ao frio e na frieza dos olhares daqueles que os rodeiam mas não podemos mudar o mundo.

Humm, parece que já sinto o quentinho lá em casa, o cheiro a doces e a família reunida como sempre desejei! Só falta uma prendinha para a Maggie, que gata tão mimada mas é tão linda e boazinha para os donos que superamos as asneiras e gatices dela quando se porta mal.

Estou muito feliz com este Natal!


Open arms

Amor, ontem ouvimo-la duas vezes...
Io te voglio bene!


O ano passado não passou,
continua incessantemente.
Em vão marco novos encontros.
Todos são encontros passados.

As ruas, sempre do ano passado,
e as pessoas, também as mesmas,
com iguais gestos e falas.
O céu tem exactamente
sabidos tons de amanhecer,
de sol pleno, de descambar
como no repetidíssimo ano passado.

Embora sepultos, os mortos do ano passado
sepultam-se todos os dias.
Escuto os medos, conto as libélulas,
mastigo o pão do ano passado.

E será sempre assim daqui por diante.
Não consigo evacuar
o ano passado.

Carlos Drummond de Andrade


Desejo a todos os amigos, colegas, visitantes, meros curiosos um fim de ano positivo para que entrem em 2008 ávidos de esperança, de objectivos, com um olhar a alcançar o horizonte e não apenas o chão que pisam na hora.

O ano que finda agora, posso já adiantar que em tom de retrospectiva, foi bom. Algo conturbado por momentos, com alguns altos e baixos mas a vida é esta constante inconstância que apimenta, salga e às vezes até amarga a vida mas este é o fado de quem vive... E o que por vezes é mau, torna apenas os bons momentos mais doces, mais límpidos, mais apreciados e apetecidos.

Espero que aqueles que mais amo tenham muita felicidade e saúde, paz e alegria. Para mim desejo apenas poder concluir os meus obejctivos impostos para um novo ano sem obstáculos e com o apoio daqueles que eu sei que me amam, família e amigos e do meu amor Ricardo! E claro, acordarmos muitas vezes com os ronrons da nossa Maggie vivaça e destemida!

Em 2008 aqui estarei, cheia de vontade de encarar mais um ano de vida, roadeada das pessoas certas! Vou pegar nos cornos de 2008 e deambular por estas planícies e serras verdejantes que nos dá a vida!

Um grande abraço a todos que aqui viérem e um EXCELENTE 2008!

Imagens Para Orkut
Orkut Graphics

Encontro

A amizade verdadeira nunca se desgasta, quanto mais se dá, mais se tem.

Queria deixar aqui uma palavra sobre uma prenda de Natal antecipada – encontrei uma daquelas amigas que nunca devia ter perdido de vista, a Marta!

Conheci-a aos 14 anos, quando encetei numa aventura de campos de férias da EDP em Castelo de Bode. Dez anos passaram mas recordo-me de muito. Conhecemo-nos ainda em Lisboa enquanto esperávamos a hora de chegada do autocarro que nos levaria até Castelo de Bode e o facto de sermos ambas da Amadora deu logo motivo de conversa. Falámos, falámos, falámos, ambas éramos e somos duas comunicadoras natas e ainda adolescentes essas qualidades vinham ao de cima.

Chegadas a Castelo de Bode já ansiávamos em ficar na mesma equipa, na mesma tenda mas lá me calhou uma equipa diferente… Equipa Esquilos e o monitor era o Nuno.

Foram 15 dias de paródia, de diversão, de actividades que puxavam por nós, de zangas e bocas foleiras (éramos míudos, temos perdão!), de canoagem e pedi-pappers, de escalada e rappel, de espírito de equipa, de limpar os wc’s e arrumar as tendas divididas por 3. Foi uma experiência que jamais esqueci…

E não esqueci pois quando retornei à Amadora trouxe uma amiga que tinha vivido o mesmo e na mesma altura que era a Marta.

A Marta que me recordo era animada e bem-disposta, lutadora, no meio da confusão e agitação que eu às vezes trazia em mim era a parte calma e serena da nossa amizade. Os caracóis da Marta eram o oposto dos meus cabelos lisos e longos, era baixinha, desportista mas gulosa também. A amizade de duas míudas diferentes mas tão iguais. Remexi hoje na carteira e eis que descobri 3 das muitas fotos que tirámos na máquina de fotografias que havia ao lado da estação da Amadora! Lembras-te de nos encolhermos as duas lá dentro e fazermos caretas? Eu era mais de caretas, tu eras mais de sorrir com seriedade! Assim que a gente se encontre mostro-te essas fotos!

Há muitas coisas que me fazem lembrar de ti, os primeiros pagers da Coca-Cola que se tinham de marcar nhentos números e o dinheiro que se gastavam para mandar uma simples mensagenzita (abençoado telemóvel e sms à borliu!). Vê lá que até consegui arranjar uma imagem na net do tão famigerado e agora odiado objecto! E da vez que a dormir em tua casa mandei o pobre coitado numa viagem só de ida contra o chão? LOL
O livro “Lua de Joana”, as músicas e já pus uma delas no teu Hi5, os Backstreet Boys, Take That, e as Spice Girls que a tua irmã também adorava (ai meu Deus, nem acredito que ouvíamos essas coisas!)…

Depois a vida deu uma volta qualquer que nos afastou, não me lembro do que foi e com o passar dos anos jamais pensei que fosse reencontrar a amizade de irmãs que tinha contigo, as cartas que escrevíamos uma à outra deram agora lugar à “world wide web” esta rede cibernáutica que é tão prejudicial (pois alimenta muito a cusquice alheia e a chamada “parasitagem” que por aqui anda) mas que é tão fundamental em ligar pessoas como foi no nosso caso!

Desejo que não percamos tempo em meter a conversa em dia e possas redescobrir a Edite actual, passados 10 anos, e possa aos poucos e poucos contar-te o que fui vivendo, e saber por que caminhos andaste tu até agora.

Até breve Martinha e um obrigado pela simpatia que ainda trazes em ti.

Cinema Paraíso


Sinopse
Esta obra-prima é um olhar nostálgico sobre a vida de um jovem na Itália do pós-guerra e o seu fascínio pelo cinema, tendo vencido o Óscar para o Melhor Filme Estrangeiro e o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes.
'Alfredo está a morrer'. Esta notícia surpreendeu Salvatore (Jacques Perrin), um conceituado realizador, levando-o a relembrar a sua infância e o tempo que passou na sala de projecção do cinema da sua vila, Cinema Paraíso. Alfredo (Philippe Noiret, falecido em 2006), proprietário do cinema e projeccionista, foi um amigo inseparável do pequeno Salvatore, conhecido por 'Toto', à medida que este crescia na sua terra natal, uma vila devastada pelos horrores da guerra. O cinema oferecia fantasia e evasão ao habitantes da pequena vila, fazendo esquecer a dura realidade da fome e da pobreza. Nesta nova versão, o realizador Giuseppe Tornatore altera significamente o ênfase emocional da história sem modificar o poder da versão original. A nova versão traz-nos uma nova e aumentada visão do comovente final do filme. Agora, pela primeira vez, pode comparar ambas as versões deste apaixonante filme.

Realizador:
Giuseppe Tornatore

Intérpretes:
Antonella Attili, Enzo Cannavale, Isa Danieli, Leo Gullotta, Marco Leonardi, Pupella Maggio, Agnese Nano, Leopoldo Trieste, Salvatore Cascio, Tano Cimarosa, Nicola Di Pinto, Roberta Lena, Nino Terzo, Jacques Perrin, Philippe Noiret.

Banda sonora por Ennio Morricone:


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Um dia especial

Um dia especial... Pode já ter sido vivido, mas comigo ganhou sentido...

Que tal estava eu, amor?

Elegantemente desportivo! Mein Liebe!

Abri o cofre do teu coração?

Roubas as moedas e fugimos?

A alegria de um olhar conciliado no teu abraço puro!

Carinho e amizade junto dos teus,
com respeito e tranquilidade
Hoje para mim também são meus.
Grande família.

Baleizão

Pelos caminhos do Alentejo!

Maggie a ronronar na tranquilidade alentejana.

Baleizão, a aldeia do nosso coração.

O cinzento não esconde a beleza da planície.

Há uns anos atrás, tínhamos aqui apanhado o comboio...

Entra, entra que o cão vem aí!

Memorial a Catarina Eufémia.

Voltaremos em breve, nosso Baleizão!

domingo, 16 de dezembro de 2007

A Catarina de Baleizão

CANTAR ALENTEJANO
Vicente Campinas*

Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer

Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou

Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou

Aquela pomba tão branca
Todos a querem p’ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti

Aquela andorinha negra
Bate as asas p’ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar

* Este poema foi musicado por José Afonso, no álbum «Cantigas de Maio», editado no Natal de 1971


Apaixonamo-nos pelas pessoas, pelos cheiros, pelas cores, pelos animais e pelos locais.
A mais recente paixão renascida, um amor de longa data dos tempos idos de infância em Vila Nova da Baronia, está-me no coração e nas palavras: Baleizão.
Aldeia alentejana, ruas caiadas, cheiro de madeira, rostos de gente talhada pelos sóis de planícies douradas.
Baleizão e Alcaide, duas aldeias, uma de cale, outra de pedra... Ambas no meu coração beirão partilhando alegrias com um coração alentejano! Os locais podem não ser novos, e as vivências serem duplicadas mas comigo viste o verde puro do teu Alentejo...
Alentejo e Beira Baixa, o melhor de um só país!

Obrigada por comigo partilhares as tuas raízes e me teres feito apaixonar também por Baleizão!

Sonho


União de duas almas
Divindade que renova o espírito
E dá-se início à nova vida...
Comungam-se os bens e o Amor
Na presença do Senhor.
Alegram-se as rosas contidas
Os lírios apreciam o firmamento
E deixam-se levar pelo vento
Na harmonia mágica do casamento...
Rendimentos fluem à vós
Numa divina perpetuidade
Revelando o sentido da felicidade.
Felizes serão na presença d'Ele
Construindo a certeza da prosperidade.
A aliança simboliza a perfeita fusão
De anseios proferidos em canção.
E a semente do Amor foi plantada
Brotar-se-ão os frutos de Paz e Esperança
E hão de vir os tempos
De inda mais bonança...


Autor: Diego M.

Sonho perfeito com a pessoa perfeita.

Mary X-Mas!


Mary is a little girl that just stops by when it's really cold and almost snowing outside.
Mary give us beautiful gifts, with charming smiles...
Brightness, kindness, happiness is all Mary wishes for all of us!