quarta-feira, 7 de junho de 2006

Ausência

A ausência e distanciamento faz-nos bem.
Dá-nos tempo para reflectirmos um pouco e avaliarmos qual o nosso papel.
Eu sei qual é o meu papel, a minha função, aquilo que espero de mim mesma mas por vezes é difícil avaliarmos friamente o que os outros esperam de nós... Nem sempre as expectativas dos outros em relação a nós são alcançáveis por ambas as partes. Não vou mudar mas serei maleável o suficiente para me adaptar ao que é esperado pelos meus amigos pois a vida rege-se por diplomacias.
Não quero tornar-me mais uma pessoa, embora seja bom e natural descer ao patamar do que é mundano, gostava de ser capaz de viver 10 centímetros acima, levitar sobre tudo que acho que é dado como certo, que é vulgar.
Gostava de ser capaz de abrir as minhas asas e voar. Tornar-me um anjo e ser capaz de zelar por quem eu amo e quero bem.

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