quinta-feira, 15 de junho de 2006

No dia 15 de Abril publiquei um texto no meu espaço. Sim, porque este é o meu espaço e aqui posso escrever sobre o que me acontece e guardo tantas vezes para mim. Gosto de me fechar na minha "caixinha", onde ninguém consegue chegar e ver o que tenho para dar... Ainda não apareceu quem conseguisse decifrar o código para entrar no meu coração, embora já tenham estado perto. Talvez vá ser feliz, talvez com alguém de um passado distante da minha vida.

Passado 2 meses precisamente (hoje é dia 15 de Junho), tudo mudou e de forma tão súbita que me desamparei novamente e senti-me no meio de uma guerra comigo mesma, maior do que a guerra que criámos entre nós os 2 por sermos tão diferentes mas em alguns pontos, tão iguais. Avisei-te da minha constante inconstância, do extremo ao outro em segundos.
Quando a agitação dentro de mim parecia acalmar, voltou tudo atrás... Perdi o solo debaixo dos pés quando me apercebi que te tinha perdido (será que alguma vez te ganhei? Estar apaixonado é fácil de dizer, fácil até demais...).

Só quis voltar a tocar na minha ferida porque não esperava mais que uma amizade e nem isso foste capaz de manter. Partiste da minha vida numa estrada de sentido único, que não tem volta.
Não sou má, é apenas um escudo de protecção não deixar guiar-me pela emoção e coração. Aí sou racional e guio-me pelo que poderá ser mais lógico, "confio desconfiando".

Foi estas palavras à 2 meses:
"Quem me dera que teus braços esticassem para que pudésses abraçar-me agora. Levantaste o meu amor-próprio quando eu pensei que iria estar infeliz... Fizeste-me sorrir quando no peito trazia unicamente angústia.Quando parei naquela noite e vi o mar do Guincho, pensei que tudo passaria no instante em que o mar me engolisse, mas tu viéste ao meu encontro e protegeste-me com o teu calor, abraçaste-me e puxaste-me de novo à alegria de viver.É bom ter um amigo como tu, acompanha-me nos meus passos, que hoje são seguros mas que podem vir a fraquejar...
Gosto muito de ti, JRC."

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