domingo, 30 de julho de 2006

Bom dia vida!

Hoje acordei com vontade de gritar ao mundo um grande BOM DIA!
Há dias em que o apreço pela vida é maior e a alegria de podermos desfrutar das coisas boas da vida, alastra-me o ser de alegria, contentamento, regozijo...
Ver a vida como um "mono" é péssimo, pois "mono" é o início de palavras tão limitadoras como monossilábico, monocromático.
Há que manter distante o pessimismo e levantar-se o véu do optimismo pois a vida dá-nos aquilo que lutamos, é um constante feedback de emoções e vivências. "What goes around, turns around!"
A minha pele irradia, transpira alegria, no ar um aroma floral (e não será do meu rico Kenzo) que tem como ilustração o brilho nos meus olhos!
Se tivésse como ganhar asas, hoje voaria; se tivésse como atravessar os mares, nadaria com destreza; se tivésse tudo e mais alguma coisa, hoje não estaria tão feliz e não apreciaria na sua plenitude aquilo que já tenho.
Agradeço acordar todos os dias com saúde, força mental, espiritual e física para conseguir travar todas as adversidades que travo diariamente. Agradeço os amigos que tenho, pois não é fácil ser-se meu amigo, não se deve ao grau de exigência mas sim à honestidade das pessoas, à humildade e simplicidade que eu gosto de ter à minha volta.
Apesar de ter um feitio às vezes pouco maleável, quem me conhece sabe que tenho boa índole e que guardo mesmo no coração as pessoas que mais gosto na vida.
Tenho tido muitos bons momentos na vida, que contrapôem com os maus momentos e fazem os momentos de lágrimas, ansiedade, depressão e desilusão cair no poço do esquecimento.
Tenho as minhas frustrações (apenas duas mas que me corroem as entranhas como veneno) mas as frustrações são objectivos que podem ser alcançados...
Um deles depende unicamente de mim, do meu esforço e empenho e é nesse que em breve eu vou embarcar; o outro como não depende unicamente de mim será mais difícil contornar e superar mas não quero que o destino tire esta pessoa da minha vida sem lhe dizer que perdoo e que apesar de todas as tristezas que vivi que o amor é incondicional.
Ao escrever estas palavras, penso apenas numa música grandiosa que consiga revelar e demonstrar o meu estado de espírito hoje: "Carmina Burana". Uma composição descrita como apocalíptica mas tão forte que não considero como uma chegada ou momento apocalíptico.
E apenas a título de curiosidade (e como quem bem me conhece sabe que eu sou curiosa por saber mais e mais) aqui segue um aparte sobre aquela canção que muitos se lembram do anúncio do Old Spice, do veleiro em alto mar sacudido e com a música veroz que nos sacudia a paz interior!
«Carmina Burana é um cantata composta por Carl Orff. Estreou em 1937 formando mais tarde uma trilogia com outras duas cantatas também de Orff: Catuli Carmina (1943) e Trionfi dell'Afrodite (1952).
"Carmina Burana" significa "canções ou poemas de Beuern" (e não o nome de uma mulher, como muita gente julga), fazendo referência a cerca de 200 poemas descobertos em 1803 na abadia de Benediktbeuern, na Baviera. Os poemas, escritos na Idade Média pelos goliardos, foram publicados em 1847 por Joahnn Andreas Schmeller sob o título de Carmina Burana. Orff selecionou alguns e usou como base o antigo símbolo da roda da fortuna que gira eternamente, expondo o ser humano a constantes mudanças em sua sorte durante a vida.»

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