sábado, 29 de julho de 2006

Gosto de ti.

Taciturna me sinto aqui sentada, abnegando de todos os meus ideais, meditando em profunda introspecção na incessante procura da bonança, (paz, calma e tranquilidade).
Trago o semblante pesado e fechado para que não reflita o que sinto por dentro.
Não a sinto neste momento, e alcançá-la,... alcançá-la é uma longa caminhada que em nada me apazigua...pois encontro-me cercada de tempestades, ventos, chuvas, vendavais... e já não aguento mais...
Será que não aguento mais? Porque a procura é cansativa...? Porque a vida é cansativa...? Só quero sair da tempestade. Uma tempestade constante, e da constante inconstância do meu ser! Persegue-me vorazmente e ataca-me ferozmente. Quando uma nesga de sol raia, e eu quase alcanço a utopia por mim idealizada: onde o frio não é frio e o medo enaltece a busca por sentimentos positivos...
Abro os olhos de contentamento e apesar de já não a sentir tão forte...sei que ele...ele,sim, ele ainda lá está! É então por isso, que vivo e sobrevivo lutando contra as adversidades, de punhos cerrados! Pois com o fim de cada batalha, aproxima-se do culminar desta guerra!
Não te quero perder, não te quero iludir nem desiludir. Acredita na força e no que me passas de bom quando pegas na minha mão... Não a largues, nem que me segures por um dedo.

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