sábado, 1 de julho de 2006

Nunca antes... Para ti, desconhecido!


Nunca antes me trespassou tamanha ansiedade em ver quem meus olhos nunca olharam...
Surgiste por acaso, e a cada passo teu anseio em seguir-te e saber para onde vais para que contigo possa caminhar. Confio em ti e tento procurar a razão dentro de mim para tal mas quero viver o imediato, sem pensar!
Sinto que ambos sonhamos com uma nuvem que não tem forma, não tem contorno, que poderá esconder o sol ou a intempérie. Não sei como explicar o que sinto, não consigo, busco argumentos que justifiquem mas não os encontro.
Da paixão platónica, a incerteza de talvez não nos tocarmos mas acabámos por nos tocar quando o acaso passou entre nós.
Sinto já a tua ausência, mas quando a tua presença ainda não é uma constante... Desde que apareceste sinto-me cada vez mais como um pássaro a querer abrir as asas e saltar para o vôo iniciante, sem medos, com coragem e pintar a minha vida com a aventura que me faz respirar e me salva da rotina medrosa em que eu não quero nunca cair.
Aparece, sabes que te espero onde me queres encontrar.

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