terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Um dia longe de ti...
Anseio por receber uma mensagem tua a dizer que já estás bem. Desde as 10h30 que nada sei da tua boca, apenas pelos que hoje tiveram de te rodear e serem os teus “anjos da guarda”.
Adormeceste, e espero que tenhas pensado no quanto te amo, embora o teu sono profundo tenha sido induzido por químicos e fármacos...

São 15h e 10m da tarde, a hora a que escrevo este desabafo de mulher preocupada e já sei que estás acordado porque consegui alcançar os teus “anjinhos” e eles deram-me boas notícias!

Imagino-te a adormecer, daquela forma que adormeces ao meu lado, tranquilo... O resto não quis nem quero imaginar, apenas me lembro da tua mãozinha linda que depressa vai voltar a ficar forte e melhor. E sempre que eu puder vou estar contigo para de ti tomar conta, ajudar-te em tudo que precises e até no que não precises.
Lembra-te sempre que quem ama não tem pudor, vergonha, nada. Amo-te incondicionalmente e farei qualquer coisa para te ajudar, dar-te banho, dar-te comer, vestir-te, despir-te, calçar-te, tudo!

Amor, sabes que por muitos metros que nos separem, estarei sempre do teu lado, ao teu alcance.
Quem me dera ser agora um ser minúsculo, mesmo pequenino para voar pelo ar até perto de ti, entrar por uma nesga entreaberta da porta e ver-te, mesmo que não me visses a mim. Sentir-te a respirar, com os teus lindos olhos castanhos abertos, porém sonolentos como devem estar, já seria para mim voltar à um estado de tranquilidade.
Amo-te muito!

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