Somos seres humanos, providos de várias características que nos tornam seres viventes, racionais. Vícios e hábitos, rotinas, quotidianos e práticas comuns, tantos nomes para nomear o que é ser pessoa. Quando nos acostumamos a algo que se torna prazenteiro tomamo-lo como um hábito, e se a necessidade desse hábito se nota crescente, torna-se um vício! Nem todos os vícios são prejudiciais (como o caso do tabaco, álcool, etc.), porque existem vícios que nos são externos e não nos trazem malefícios para a saúde. E tudo isto para expor um dos vícios recentemente adquiridos (se bem que de forma inconsciente) aqui pela moi-même: Body-art! A bem da verdade, e após uma breve retrospecção, sei que esse “bichinho” esteve em casulo durante algum tempo (talvez desde os meus 15, 16 anos), altura em q houve uma maior informação sobre tatuagens e piercings (há que ter em conta que os pais ao furarem as orelhinhas das criancinhas estão a fazer-lhes piercings...). Já na altura da escola secundária, um dos trabalhos que fiz na minha área de Comunicação foi uma reportagem sobre este tema. Não se trata de uma questão de auto-afirmação, que não faz nada o meu género, de rebeldia, de estética ou moda. É mesmo uma questão e gosto, de satisfação, de emolduramento corporal tendo a pele como tela. Não me mostro pelo que uso, pelo que tenho ou pelo que ostento. Sou reflexo do que julgo ser meu e só meu, e daí a descrição quase secretismo de esconder os meus salpicos de “body-art”! Dia 30 estarei de novo a sentir o rasgão sublime da agulha na pele, a ouvir a música da máquina de tatuar a ecoar-me por dentro! Parece que os dias 30 têm destas coisas! Iupi!
quarta-feira, 21 de março de 2007
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