quarta-feira, 25 de abril de 2007
25 de Abril SEMPRE!
Amor a Portugal - Dulce Pontes
sábado, 21 de abril de 2007
Se fosse...
Se fosse MÊS seria Janeiro porque nasci em Janeiro e porque, apesar do frio, acho um mês lindo e mágico;
Se fosse DIA DA SEMANA seria sexta-feira e 13, se possível (não perguntem porquê...);
Se fosse PARTE DO DIA seria a noite sem qualquer sombra de dúvidas. É o momento mais belo e inspirador;
Se fosse HORA seria as 20h porque é a hora fantástica em que nem é tarde nem é cedo...;
Se fosse PLANETA seria Vénus porque é estranho e é mítico;
Se fosse ANIMAL seria... mas!!! Eu já sou um animal! Eu seria um cão (como o Pepe, parvo, elétrico, e... parvo!);
Se fosse ANIMAL MARINHO seria o Golfinho, evidentemente (mais uma panca das minhas :)); se fosse um místico seria um Dragão a deitar fogo pelas ventas (ai do estúpido que concordar comigo !!);
Se fosse PONTO CARDEAL... isso nem se pergunta!!! Seria o meu NUORTE ibidêntemente!;
Se fosse PECADO seria a Luxúria... claaaaro!
Se fosse PERSONAGEM MÍTICA seria Afrodite, a deusa grega da beleza e da paixão sexual;
Se fosse BEBIDA seria.... VODKA... ahahahah!!! eu porto-me bem... seria água ou chá (pêssego, muito bom!);
Se fosse FLOR seria uma rosa ou margarida claro... adoro e são lindas, perfeitas...são tudo!
Se fosse ESTAÇÃO DO ANO seria o Verão claro!!! Amo o Verão;
Se fosse FRUTO seria a cereja...;
Se fosse MÚSICA seria Winds of Change de Scorpions ou Nothing Else Matters de Metallica ou Stars de Simply Red porque têm força e são especiais;
Se fosse LIVRO seria "Dicionário Português-Alemão”
Se fosse LOCAL seria a Torre do Alcaide, a aldeia perto do Fundão;
Se fosse SABOR seria um doce de pêssego, cereja ou banana, sem sombra de dúvidas;
Se fosse CHEIRO seria Her de Narciso Rodriguez, claro.. Loool!
Se fosse SENTIMENTOS seria a Paixão, com toda a sua intensidade;
Se fosse OBJECTO seria uma caneta, daquelas bem bonitas;
Se fosse EXPRESSÃO FACIAL seria o sorriso;
Se fosse NÚMERO seria o três... porque é o número perfeito;
Se fosse SOM seria o rebentar do mar;
Se fosse CARTOON seria a Margarida (Daisy) do Pato Donald;
Se fosse PARTE DO CORPO seria os olhos... porque são profundos e sinceros;
Se fosse INSTRUMENTO seria o Adufe da Beira Baixa... ou o Bombo do Alcaide ou das Donas! ahahahah;
Se fosse CARRO seria o belo do Maybach;
Se fosse MOTA seria uma Hayabusa;
Se fosse SIMBOLO QUIMICO seria o Fe (ferro);
Se fosse PALAVRA seria tudo!
Durex!
Frankie goes to Hollywood
The Power of Love
Relax
O oposto de duas músicas de um mesmo grupo. Um hino ao amor e um hino gay mas no fim o que prevalece é sempre o amor!
George Michael
São muitas as músicas que nos ilustram enquanto pessoas e esta música é para mim uma das que hão-de me acompanhar sempre na memória. Constatei que quando estava eu a nascer (belo ano e colheita de 1983), foi quando o duo britânico Wham!, composto por Andrew Ridgeley e George Michael lançaram o álbum Fantastic onde estava incluída Club Tropicana.
1983, já lá vai longe mas sempre presentes!
Father Figure - George Michael
Careless Whisper - Wham!
George Michael fez muitas delícias em vários aspectos a muita boa gente!
SMS de Classe
"Foda-se, que eu mato esta puta rabuda com uma paulada nos cornos, e de seguida fodo-lhe a aparelhagem e os CD's!"...
A senhora meretriz era a vizinha do andar abaixo, só para contextualizar!
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Chega!
Começa-se de um lado, acaba-se de outro.
Agora não poderá apontar dedos a ninguém, não terá desculpas para fracassos, para depressões constantes, para matar a cabeça a pensar em como alguém como eu consegue ser um ser desprezível.
Fui um ser arrogante e admito mas ajudaram-me a ganhar-te esta frieza gélida, que me afastou...
O que é virtual...
Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?
Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
- Senhor, não tem umas moedinhas?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, eu compro um.
Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail. Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas
malucas.
Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos.
- Senhor, peça para colocar manteiga e queijo.
Percebo nessa altura que o menino tinha ficado ali
- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem?
Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do menino, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino ir embora.
O peso na consciência, impedem-me de o dizer.
Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma refeição decente para ele.
Então sentou-se à minha frente e perguntou:
- Senhor o que está fazer?
- Estou a ler uns e-mail.
- O que são e-mail?
- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de questionários desses):
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Senhor você tem Internet?
- Tenho sim, essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet ?
- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que ele pouco vai entender e deixar-me-ia almoçar, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar, apanhar, pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.
- Que bom isso. Gostei!
- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?
- Sim, também vivo neste mundo virtual.
- Tens computador?! - Exclamo eu!!!
- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...Virtual. A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo, enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir a ser um médico um dia. Isto é virtual não é senhor???
Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir que as lágrimas caíssem sobre o teclado.
Esperei que o menino acabasse de literalmente "devorar" o prato dele, paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um "Brigado senhor, você é muito simpático!".
Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!
Linhas da vida
Que me vá fazer separar
Daquele que roubou o meu coração
Capturou os meus sentidos
E que me faz flutuar neste oceano infinito
De certezas e incertezas
As quais abraço com uma sofreguidão serena
E uma tranquilidade de quem beija o seu destino
Quero me perder nesses braços imperativos
Que me protegem do mundo e das suas perversões
Mesmo que ele consiga ser tão perverso
Como esse mundo do qual me abriga
Os contornos majestosos do seu perfil
Fazem-me viajar no tempo
Perder-me naquele rosto antigo
Que para mim é tão familiar
As suas mãos grandes e rudes
Prendem-me com paixão
Quando as sinto viajar em mim
Sinto-me desfalecer...
Apenas ao sentir a sua presença
Sinto um rubor na face
Um embaraço total
No sentir, no contemplar
Juntos conquistaremos o mundo
Seremos aliados
Eu serei a sua espia
Ele será o meu protector
E criaremos um universo paralelo
Desenhado por nós
Pintado a rigor
Decorado com as cores
Do arco-íris
Do nosso amor...
quinta-feira, 19 de abril de 2007
one day
the flower will bloom
where the sun shines bright and clear
Inside me
where it belong since ever
the far dreams became real
so close
no matter how far
don't escape
your destiny is waiting on you!
Serás Margarida, razão do meu viver... Um dia.
Jack Johnson
Odasse, para relaxar é do melhor...
O meu dragão
Os dragões moram no ar, nas águas e nas profundezas da Terra; eles são o elo de ligação entre todas as instâncias cósmicas. Eles trazem chuva, sendo fonte de fertilidade e removem infortúnios principalmente no ano novo. Eles são também criaturas de velocidade e poderes perigosos.
A imagem mais conhecida dos dragões é a oriunda das lendas européias (celta/escandinava/germânica) mas a figura é recorrente em quase todas as civilizações antigas. Talvez o dragão seja um símbolo chave das crenças primitivas, como os fantasmas, zumbis e outras criaturas que são recorrentes em vários mitos de civilizações sem qualquer conexão entre si.
Nos mitos do extremo oriente os dragões geralmente desempenham funções superiores a de meros animais mágicos, muitas vezes ocupando a posição de deuses. Na mitologia chinesa os dragões chamam-se long e dividem-se em quatro tipos: celestiais, espíritos da terra, os guardiões de tesouros e os dragões imperiais. O dragão Yuan-shi tian-zong ocupa uma das mais altas posições na hierarquia divina do taoísmo. Ele teria surgido no princípio do universo e criado o céu e a terra. Nas lendas japonesas os dragões desempenham papel divino semelhante. O dragão Ryujin, por exemplo, era considerado o deus dos mares e controlava pessoalmente o movimento das marés através de jóias mágicas. Já no Oriente Médio os dragões eram vistos geralmente como encarnações do mal. A mitologia persa cita vários dragões como Azi Dahaka que atemorizava os homens e roubava seu gado (e que provavelmente foi uma alegoria mística da opressão que a Babilônia exerceu sobre a Pérsia na antiguidade clássica). Na mitologia babilônica todos os deuses descendiam do dragão-fêmea (ou dracena) Tiamat, mas essa começou a enxergá-los como um estorvo e planejou matá-los. Seus planos foram frustrados pela deusa Era que matou seu consorte Apsu. Posteriormente, Tiamat foi morta pelo deus Marduk.
Whisky in the jar...
Whisky in the jar - Metallica
As I was going over the Cork and Kerry Mountains
I saw Captain Farrell and his money he was countin'
I first produced my pistol and then produced my rapier
I said "Stand and deliver or the devil he may take ya"
I took all of his money and it was a pretty penny
I took all of his money yeah and I brought it home to Molly
She swore that she loved me no never would she leave me
But the devil take that woman, yeah, for you know she tricked me easy
Musha rain dum-a-doo dum-a-da
Whack for my daddy-o
Whack for my daddy-o
There's whiskey in the jar-o
Being drunk and weary I went to Molly's chamber
Takin' my Molly with me, but I never knew the danger
For about six or maybe seven in walked Captain Farrell
I jumped up, fired my pistols, and I shot him with both barrels
Musha rain dum-a-doo dum-a-da, ha, ya
Whack for my daddy-o
Whack for my daddy-o
There's whiskey in the jar-o
Yeah, whiskey, yo, whiskey...
Oh-oh, ya
Now some men like a fishin', but some men like the fowlin'
Some men like to hear, to hear the cannonball a-roarin'
But me, I like sleepin', `specially in my Molly's chamber
But here I am in prison, here I am with a ball and chain, yeah
Musha rain dum-a-doo dum-a-da, ha, ya
Whack for my daddy-o
Whack for my daddy-o
There's whiskey in the jar-o
Whiskey in the jar-o
Musha rain dum-a-doo dum-a-da
Musha rain dum-a-doo dum-a-da, hey
Musha rain dum-a-doo dum-a-da
Musha rain dum-a-doo dum-a-da, ya
Bom dia alegria!
(13/Abril - 25/Jun - 06/Set - 18/Nov - 30/Jan)
SALMO 9
Este anjo ajuda a descobrir a verdade nos mistérios esotéricos. Domina as revelações, influencia a paz, através do conhecimento da verdade. Ele gosta de práticas mágicas, seguindo as leis divinas. Quem nasce sob esta influência, possui serenidade, moderação, equilíbrio, autocontrole, harmonia e paciência. Assim, consegue com mais facilidade que os outros, estabilidade emocional, profissional e material. Benevolente mesmo com os inimigos, vive de maneira plena, tem alegria e prazer em viver. Geralmente um autodidacta, é bem informado sobre qualquer assunto. Poderá possuir um grande poder paranormal e inspiração para dominar as ciências esotéricas. Terá curiosidade sobre a ciência do mal, para poder atacá-la através do bem e da bondade. Saberá entender e conjurar as orações para os elementais, fazendo revelações através do seu carisma, influenciando assim o comportamento das pessoas. Ama a paz, a solidão, a contemplação e os mistérios da natureza. Desde criança entenderá o significado das coisas, não sendo nunca um questionador, mas sim, um observador. Terá forte protecção dos ancestrais. Profissionalmente poderá fazer sucesso como psicólogo, escritor, cientista ou qualquer actividade ligada ao esoterismo.
Gênio Contrário: domina a magia negra (cultos satânicos), a prostituição e a maldade. Ele poderá levar à utilização da força do mal para a vingança, empregando animais em rituais de sacrifício, ser autor de fórmulas de encantamento, causar mal à natureza (homens, animais e produtos da terra) e fazer pactos com o demónio.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Velhos tempos, Roxette remains in my memory...
Há músicas e cheiros, sabores e sítios que não nos saem da cabeça e por vários motivos!
Vício enervante!
Sabem aqueles plásticos com bolhinhas que são usados para protegerem equipamentos eletrónicos (como DVD's, monitores, etc?), que não servem para nada quando se desembrulham os mesmos e só servem para ocupar espaço no lixo?
Bem, quantos de nós não pega nesses plásticos depois de colocar os ditos equipamentos onde querem e depois se sentam no sofá, chão ou mesmo em pé a rebentar com essas bolhinhas?... Eu faço-o e acabei agora mesmo de fazer! O pior é que eu já não faço isso por brincadeira, é mesmo um vício... Olhei para este plástico e a minha vontade foi parar o tempo para rebentar uma por uma as bolhinhas! Sim, por rebentar todas do menor números de vezes possíveis é batota, tem de se ser paciente e ser uma a uma...
Olho para esta merd* e parece que vejo água que me sacie a sede, ou um belo repasto que me sacie a fome!
Sou louca sim, mas de quem me conhece e para quem me conhece, já nada espanta!
Vivam os plásticos das bolhinhas!!! Iupi!
ALMAS AMANTES
Da poesia tomam a forma de um lindo verso
De um sonho colorido são delas a mais bela cor
Crescem como a força incontinente do universo
Das estrelas no infinito são a de maior grandeza
No cosmo ostentam o brilho de uma constelação
Límpidas e puras de magnitude, graça e beleza
Ardem em desejos como labaredas de sedução
Não importa onde nossas almas possam estar
No duplo etéreo sempre unidas estarão a levitar
Se em corpos ardentes com prazer irão se amar
Habitam vidas alimentando carinho e fascinação
Por isso unidas estarão eternamente
Almas amantes...é o que elas são!
Caio Amaral
Hamsá
A Hamsá (árabe: خمسة, hamsah – literalmente “cinco”, referindo-se aos cinco dedos da mão) é um artefato místico com a aparência da palma da mão com cinco dedos estendidos. É considerada uma representação da mão de Fátima, filha de Muhammad (Maomé), profeta do islã, significando os cinco mandamentos fundamentais que todo muçulmano precisa cumprir (os chamados "cinco pilares do islão"): jejuar no mês do Ramadã, peregrinar a Meca, orar diariamente, fazer caridade e declarar a chahada (profissão de fé que atesta a crença do muçulmano em Deus e no profeta Muhammad). Contudo, este amuleto não está relacionado com nenhum dogma islâmico, uma vez que o islão rejeita as práticas supersticiosas.
Uma outra explicação, no judaísmo, é que esta é a mão de Miriam, irmã de Moisés e Arão. Seu uso como um amuleto é muito comum no pelos judeus contra o mau-olhado e outras espécies de desgraças. De acordo com os que crêem, é recomendado pendurá-la no pescoço ou ao lado da porta da casa, no automóvel como um excelente meio de prevenção contra acidentes e é possível também grudá-la a carteira ou a bolsa para servir contra o mau-olhado que poderia de algum modo afligir as finanças da pessoa, e também serve como proteção de quem usa ou possui.
Ela é uma mão simétrica, cujo polegar é uma reflexão de outro igual, mas este no lugar do dedo mindinho, tendo o dedo médio como linha de simetria. Ela pode aparecer também como uma mão normal, com um só polegar. Existem provas arqueológicas que mostram o símbolo da Hamsá como um escudo contra o mau-olhado já antes do judaísmo e do islão, como um símbolo do ídolo de uma deusa na qual sua mão afasta o mau-olhado.
As vezes a Hamsá é adornada com peixes, olhos e estrelas de Davi para fortalecer o seu simbolismo. Em certos Hamsás existe uma certa descrição em hebraico,cuja simbologia trás sorte.
Depois da margarida, talvez venha esta...
terça-feira, 17 de abril de 2007
Cemitério de Pianos - José Luís Peixoto
Uma breve sinopse sobre um dos livros mais elaborados que meus dedos já folhearam... Daqueles que enervam e que já me fez voltar páginas atrás para seguir o fio à meada... E foi um dos que me acompanharam numa viagem particular, de reconhecimento de mim, de um conhecimento de quem sou, de quem já fui, de lembranças e tempos...
Numa Lisboa sem tempo, entre Benfica e o centro, nascem, vivem, sonham, amam, casam, trabalham e morrem as personagens deste livro. No ventre de uma oficina de carpintaria aninha-se o cemitério de pianos, instrumentos cujo mecanismo, à semelhança dos seres que os rodeiam, não está morto, encontrando-se antes suspenso entre vidas. Exílio voluntário onde se reflecte, se faz amor, lugar de leituras clandestinas, espaço recatado de adúlteros, pátio de brincadeiras infantis e confessionário de mortos, é o espaço onde se encadeiam gerações.
Os narradores - pai e filho - , em tempos diferentes, que se sobrepõem por vezes, desvendam a história da família, numa linguagem intercalada de sombras e luz, de silêncio e riso, de medo e esperança, de culpa e perdão. Contam-nos histórias de amor, urgente e inevitáveis, pungentes, nas quais se lê abandono, violência doméstica e faltas nem sempre redimidas que, no entanto, acabam por ser resgatadas pelo poder esmagador da ternura e dos afectos. Falam-nos de morte, não para indicar o fim, mas a renovação, o elo entre as gerações e a continuação: o pai - relação entre dois Franciscos, iguais no nome e no destino, por um gerado, do outro genitor - nasce no dia da morte desse primeiro Lázaro; o filho, neto do seu homónimo, morre no dia em que a sua mulher dá à luz.
José Luís Peixoto oferece-nos um texto mágico, no qual se cruzam, numa interacção fluída, diálogos cúmplices com a grande tradição de literatura portuguesa e universal.
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Dialectos de Ternura...
E a Pastelaria Morcela com os toiros à mistura, muitos risos e quase Safari a ser cuspido! Depois um "gimbras" a fugir do toiro mas com um mega cagueiro que nem para subir um muro conseguia... O alcóol do Safari veio-me ao gôto, belherk!
Um filme calmo mas com cagaços pelo meio e pumba, escondes-te debaixo de mantas (como se de um escudo se tratasse).
Nunca esquecerei o mar e o campo. Uma estrela caiu...e tudo faz sentido!
Duas túlipas a lembrarem quem jaz mas vive entre nós em lembrança. E eu distante mas já presente.
Depois desta tocar oiço a voz!
sábado, 14 de abril de 2007
Do I have to say the words?
Muitas felicidades, merecem tudo e mais alguma coisa....
Rescue me from the mire
Whisper words of desire
Rescue me - darling rescue me
With your arms open wide
Want you here by my side
Come to me - darling rescue me
When this worlds closing in
Theres no need to pretend
Set me free - darling rescue me
I dont wanna let you go
So Im standing in your way
I never needed anyone like Im needin you today
Do I have to say the words?
Do I have to tell the truth?
Do I have to shout it out?
Do I have to say a prayer?
Must I prove to you how good we are together?
Do I have to say the words
Rescue me from despair
Tell me you will be there
Rescue me - darlin rescue me
Every dream that we share
Every cross that we bear
Come to me - darlin rescue me
Barco Negro - Amália
De manhã temendo que me achasses feia
acordei tremendo deitada na areia
mas logo os teus olhos disseram que não
e o sol penetrou no meu coração
vi depois uma rocha na cruz
e o teu barco negro dançava na luz
vi teu braço acenando entre as velas já soltas
dizem as velhas da praia, que não voltas
são loucas... são loucas
Eu sei meu amor
que não chegaste a partir
pois tudo em meu redor
me diz que estás sempre
comigo...
No vento que lança a areia nos vidros
na água que canta no fundo mortiço
no calor do leito no barco vazio
dentro do meu peito estás sempre comigo
Eu sei meu amor
que não chegaste a partir
pois tudo em meu redor
me diz que estás sempre
comigo...
Amália Rodrigues (fado)
Dos mais lindos fados e poemas que já li. Dos que partiam e deixavam ao largo suas mulheres apaixonadas, rumando pelos mares lusos dentro...
Hoje sou mulher, ontem era menina irrequieta e rebelde. Hoje vivo na rebeldia dos pensamentos mas presente com actos de mulher crescida que apenas busca completar-se, modelar-se como peça de barro inacabado.
O primeiro impulso é sempre mais justo...
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Bamboleando no ténue limiar da loucura...
Born to be wild...
DICIONÁRIO DO PORTO - Letra B
Aqui vão umas quantas "vírgulas" que nos fazem rir!
DICIONÁRIO DO PORTO
BACANA - Que leba barato e cumprimenta fora das horas de serbiço.
BICHA - Paneleiro, ou artista da capital.
BITRI - Dar duas por trimestre.
BÓBÓ - Perguntem ao Manoel de Oliveira...
BORDAS - De dentro para fora é onde começa a pintelheira. De fora para dentro é onde acaba.
BUNDA - A peida das Brasileiras e das Lisboetas.
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Frase do dia
"Mais vale uma pedrinha dada por amor que um diamante por dever."
(in A Lei de Murphy e o Amor)
6
Epicuro
Apenas 6...
terça-feira, 10 de abril de 2007
Fall Out Boy - This Aint a Scene, It's an Arms Race
Pode ser que dê força a quem precisa dela!
Bons velhos tempos e é sempre bom reencontrar velhos amigos! Passados anos e anos.
Obrigada pelas palavras amigas, Paulo Couto...
Colibri (Pureza e Desejo) - Luís Represas
Em livros secretos
Tentámos fazer melhor
Como dois cristais cor de anil
Que se olham de frente e perfil
Pureza e desejo
E um toque de mão gentil
Quero ver se não respondes,
desta vez puxei por mim
Canto, voa
No bico de um colibri
Se quiseres fazer de conta
Que não viste como eu vi
O fogo que arde
No peito de um colibri
Cravejámos de ondas e sal
Não quisemos ver o areal
Deserto das cores
Com que pintámos amores
Não quero saber muito mais
Só quero saber se onde vais
Regressaste a ti?
Só quero ver-te feliz
Quero ver se não respondes,
Desta vez puxei por mim
Canto, voa
No bico de um colibri
Se quiseres fazer de conta
Que não viste como eu vi
O fogo que arde
No peito de um colibri
O fogo que arde
No peito de um colibri...
- Luís Represas -
sábado, 7 de abril de 2007
Djavan - Um amor puro
Todas as histórias de amor têm uma música: a música de dois corações a bater em sintonia!
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Rio, rio, rio pra não chorar!
Pra quem não sabe sorrio a cantar...
Sou do Flamengo, sou ali do Botafogo
Sou da casquinha do ovo...
O espírito carioca é mais do que samba, praia e futebol (ou Samba, suor e sexo, como diria o Alexandre Frota...). Alegria, partilha e simpatia, a arte de agradar!
O filme começa na década de 1960, quando os protagonistas Zé Pequeno, então apelidado Dadinho, e Bené são pequenos deliquentes na então recém-fundada comunidade chamada Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.
Na década de 1980, os antigos amigos assumem o comando do tráfico de drogas na ainda mais empobrecida e muito mais violenta comunidade, e estabelecem prioridades bastante diferentes em suas vidas. O conflito entre o bando de Zé Pequeno contra o único foco de resistência ao seu controle total da Cidade de Deus, a área controlada pelo bando de Sandro Cenoura, acirra-se quando morre Bené, que protegia Sandro Cenoura devido a antiga amizade entre os dois, e deixa o caminho livre para que Zé Pequeno desencadeie verdadeira guerra pela hegemonia do comando do crime no local.
- Cidade de Deus é apenas o 2º filme do director Fernando Meirelles. Antes ele havia apenas dirigido Domésticas - O Filme, ao lado de Nando Olival.
- Grande parte do elenco de Cidade de Deus foi escolhido entre garotos que vivem em diversas comunidades e favelas do Rio de Janeiro e que não tinham tido até aquele momento nenhum contacto com a arte de actuar. Para fazer esta seleção foram realizadas mais de 2000 entrevistas.
- Este é o 1º de 2 filmes em que Leandro Firmino e Alexandre Rodrigues actuaram juntos. O posterior foi Cafundó (2006).
- Foi exibido fora de competição no Festival de Cannes 2002.
Elenco:
Matheus Nachtergaele (Sandro Cenoura)
Seu Jorge (Mané Galinha)
Alexandre Rodrigues (Buscapé)
Leandro Firmino da Hora (Zé Pequeno)
Roberta Rodrigues (Berenice)
Phellipe Haagensen (Bené)
Jonathan Haagensen (Cabeleira)
Douglas Silva (Dadinho)
Jefechander Suplino (Alicate)
Alice Braga (Angélica)
Emerson Gomes (Barbantinho)
Édson Oliveira (Barbantinho - adulto)
Luis Otávio (Buscapé - criança)
Maurício Marques (Cabeção)
Gero Camilo (Paraíba)
Graziella Moretto (Jornalista)
Micael Borges