sexta-feira, 20 de abril de 2007

Linhas da vida


Não há distancia
Que me vá fazer separar
Daquele que roubou o meu coração
Capturou os meus sentidos
E que me faz flutuar neste oceano infinito
De certezas e incertezas
As quais abraço com uma sofreguidão serena
E uma tranquilidade de quem beija o seu destino
Quero me perder nesses braços imperativos
Que me protegem do mundo e das suas perversões
Mesmo que ele consiga ser tão perverso
Como esse mundo do qual me abriga
Os contornos majestosos do seu perfil
Fazem-me viajar no tempo
Perder-me naquele rosto antigo
Que para mim é tão familiar
As suas mãos grandes e rudes
Prendem-me com paixão
Quando as sinto viajar em mim
Sinto-me desfalecer...
Apenas ao sentir a sua presença
Sinto um rubor na face
Um embaraço total
No sentir, no contemplar
Juntos conquistaremos o mundo
Seremos aliados
Eu serei a sua espia
Ele será o meu protector
E criaremos um universo paralelo
Desenhado por nós
Pintado a rigor
Decorado com as cores
Do arco-íris
Do nosso amor...

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