O termo empatia foi utilizado pela primeira vez por Titchener (E.B.Titchener), um psicólogo da década de 20 e o termo deriva do grego "empátheia", que significa “entrar no sentimento”. Mas o uso que Titchener fazia do termo era diferente. A sua ideia era de que a empatia vinha de uma imitação física que se fazia da angústia de outra pessoa para poder saber o que ela sentia.
Hoje, após muitos estudos e pesquisas, damos à empatia um novo sentido. A empatia é definida como a habilidade de “ler” espontaneamente as emoções de outras pessoas. Vejamos um exemplo: Duas mães, uma negra e outra oriental, são instruídas a sentarem-se num corredor, uma à frente da outra, com os seus bebés de 1, 5 anos de idade, em pé, ao lado delas. A mãe negra é chamada e é convidada a sair e a deixar o seu bebé sozinho. Logo que se apercebe da ausência da mãe, o bebé negro começa a chorar copiosamente. Imediatamente, o bebé oriental também começa a chorar e imediatamente agarra a sua mãe pela mão e leva-a até ao bebé negro. Isto é empatia: a estimulação de uma emoção num observador (o bebé oriental) que é uma resposta semelhante àquela vivida pelo estimulador (o bebé negro).
Muitos trabalhos na área de psicologia têm demonstrado que a empatia é inapta pois os bebés são solidários diante da angústia de outrem, mesmo antes de adquirirem percepção da sua individualidade. Isto talvez nos possa ajudar a explicar o aparecimento das doenças mentais que resultam sempre da interacção da criança com pais desequilibrados.
Os bebés reagem a perturbações sentidas por aqueles que cuidam deles, como se tais perturbações estivessem ocorrendo com eles próprios. É só por volta de um ano que os bebés começam a perceber que as perturbações que o outro sente, pertencem ao outro mas, ainda assim, ficam confusos sobre como agir. Os bebés também têm tendências a imitar a angústia de outros bebés, provavelmente para saber o que eles estão sentindo. É só por volta dos dois anos que o bebé percebe, com mais clareza, que o sentimento das outras pessoas é diferente do deles e param de imitar o outro.
A empatia não depende só da habilidade que o indivíduo tem para identificar emoções de outra pessoa mas, também, da capacidade da pessoa em colocar-se no lugar do outro e experimentar uma resposta emocional apropriada. A empatia pode ser um acto ligado a uma pessoa, a um grupo e a uma cultura. Caso não disponha de capacidade empática, o sujeito pode agir de forma completamente discordante com o ambiente e os sentimentos que o cercam. Um exemplo disso é ter um ataque de risos diante de uma situação trágica.
Geralmente a empatia é uma capacidade que nasce connosco e é reforçada na convivência familiar. Muitas vezes, ao falarmos de empatia, pensamos em algo que transcende a realidade e nos coloca num limiar entre o real e o místico. Puro engano. As emoções das pessoas distribuem-se entre palavras, gestos e outras formas. A empatia é a nossa capacidade de interpretar padrões não verbais de comunicação como por exemplo, o tom de voz, gestos corporais e especialmente movimentos faciais. Poderíamos dizer que a palavra expressa o aspecto racional da nossa mente, enquanto que o aspecto emocional é expresso pelos componentes não verbais que acompanham a fala.
A empatia relaciona-se a objectos externos e, principalmente vivos e àquilo que provoca neles ou é provocado por eles. Não há nenhuma empatia na ausência de um elemento vivo. É isso que diferencia a empatia da intersubjectividade que, segundo os pesquisadores, é aplicada intuitivamente tanto para o que é vivo quanto para o que é inanimado, por exemplo, um quadro pode impressionar qualquer pessoa de forma inusitada. A empatia é aplicada somente ao que está vivo (animais, humanos, até mesmo plantas). A empatia não coloca o empático em contacto só com as emoções do outro mas também com o estado físico e outros parâmetros da existência dele (dor, fome, sede, sufocação, prazer sexual, etc.).
Hoje, após muitos estudos e pesquisas, damos à empatia um novo sentido. A empatia é definida como a habilidade de “ler” espontaneamente as emoções de outras pessoas. Vejamos um exemplo: Duas mães, uma negra e outra oriental, são instruídas a sentarem-se num corredor, uma à frente da outra, com os seus bebés de 1, 5 anos de idade, em pé, ao lado delas. A mãe negra é chamada e é convidada a sair e a deixar o seu bebé sozinho. Logo que se apercebe da ausência da mãe, o bebé negro começa a chorar copiosamente. Imediatamente, o bebé oriental também começa a chorar e imediatamente agarra a sua mãe pela mão e leva-a até ao bebé negro. Isto é empatia: a estimulação de uma emoção num observador (o bebé oriental) que é uma resposta semelhante àquela vivida pelo estimulador (o bebé negro).
Muitos trabalhos na área de psicologia têm demonstrado que a empatia é inapta pois os bebés são solidários diante da angústia de outrem, mesmo antes de adquirirem percepção da sua individualidade. Isto talvez nos possa ajudar a explicar o aparecimento das doenças mentais que resultam sempre da interacção da criança com pais desequilibrados.
Os bebés reagem a perturbações sentidas por aqueles que cuidam deles, como se tais perturbações estivessem ocorrendo com eles próprios. É só por volta de um ano que os bebés começam a perceber que as perturbações que o outro sente, pertencem ao outro mas, ainda assim, ficam confusos sobre como agir. Os bebés também têm tendências a imitar a angústia de outros bebés, provavelmente para saber o que eles estão sentindo. É só por volta dos dois anos que o bebé percebe, com mais clareza, que o sentimento das outras pessoas é diferente do deles e param de imitar o outro.
A empatia não depende só da habilidade que o indivíduo tem para identificar emoções de outra pessoa mas, também, da capacidade da pessoa em colocar-se no lugar do outro e experimentar uma resposta emocional apropriada. A empatia pode ser um acto ligado a uma pessoa, a um grupo e a uma cultura. Caso não disponha de capacidade empática, o sujeito pode agir de forma completamente discordante com o ambiente e os sentimentos que o cercam. Um exemplo disso é ter um ataque de risos diante de uma situação trágica.
Geralmente a empatia é uma capacidade que nasce connosco e é reforçada na convivência familiar. Muitas vezes, ao falarmos de empatia, pensamos em algo que transcende a realidade e nos coloca num limiar entre o real e o místico. Puro engano. As emoções das pessoas distribuem-se entre palavras, gestos e outras formas. A empatia é a nossa capacidade de interpretar padrões não verbais de comunicação como por exemplo, o tom de voz, gestos corporais e especialmente movimentos faciais. Poderíamos dizer que a palavra expressa o aspecto racional da nossa mente, enquanto que o aspecto emocional é expresso pelos componentes não verbais que acompanham a fala.
A empatia relaciona-se a objectos externos e, principalmente vivos e àquilo que provoca neles ou é provocado por eles. Não há nenhuma empatia na ausência de um elemento vivo. É isso que diferencia a empatia da intersubjectividade que, segundo os pesquisadores, é aplicada intuitivamente tanto para o que é vivo quanto para o que é inanimado, por exemplo, um quadro pode impressionar qualquer pessoa de forma inusitada. A empatia é aplicada somente ao que está vivo (animais, humanos, até mesmo plantas). A empatia não coloca o empático em contacto só com as emoções do outro mas também com o estado físico e outros parâmetros da existência dele (dor, fome, sede, sufocação, prazer sexual, etc.).
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