Evadiu-se-me a alma... Quero procurá-la entre as rochas do abismo da minha tristeza, mas sinto o chão a fugir-me debaixo dos pés. Equilibro-me, cada vez mais forte, cada vez mais fria. Consciente, aguardo que o tremor páre.
Dissipam-se no ar nuvens de fumo negro, o céu azul luminoso está aquém dos meus olhos alcançarem a luz que por momentos me encadearam os olhos verdes, agora vazios.
Não quero que a alma vagueie só, leva o coração para que não sinta o vazio que a ausência da alma me deixou.
Sinto-me a precipitar para o abismo, para o lado sombrio e obscuro do meu ser onde não deixo ninguém entrar com medo que as trevas do meu ser te afugentem...
Derrama-se das minhas veias, escorrem por entre os dedos, lágrimas de sangue que caem nas ondas, que batem, e batem nas rochas...
O frio da maresia afaga-me o cabelo recordando os teus dedos a percorrerem-me a nuca. Hoje sou eu que seguro a cabeça, de punhos cerrados no queixo mas queria teu ombro a última vez antes de me lançar no vazio. Salva-me do escuro...
Dissipam-se no ar nuvens de fumo negro, o céu azul luminoso está aquém dos meus olhos alcançarem a luz que por momentos me encadearam os olhos verdes, agora vazios.
Não quero que a alma vagueie só, leva o coração para que não sinta o vazio que a ausência da alma me deixou.
Sinto-me a precipitar para o abismo, para o lado sombrio e obscuro do meu ser onde não deixo ninguém entrar com medo que as trevas do meu ser te afugentem...
Derrama-se das minhas veias, escorrem por entre os dedos, lágrimas de sangue que caem nas ondas, que batem, e batem nas rochas...
O frio da maresia afaga-me o cabelo recordando os teus dedos a percorrerem-me a nuca. Hoje sou eu que seguro a cabeça, de punhos cerrados no queixo mas queria teu ombro a última vez antes de me lançar no vazio. Salva-me do escuro...
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