Hoje em conversa com o meu bom colega João Romão comecei a recordar as minhas viagens pela Europa, nomeadamente as viagens que fiz, os sítios que conheci na Alemanha.
Gosto muito do meu País, do povo Português, do ar, do mar, das planícies alentejanas, das lezírias ribatejanas, das serras beirãs, das praias algarvias, da história lisboeta. Mas a Alemanha é um país que para mim podia adptar como segunda pátria.
Os alemães são um povo afável mas menos excêntrico e mais comedido na expressão dos seus sentimentos mas são de fácil trato, muito perfeccionistas e organizados.
A diversidade de culturas na Alemanha é muito grande mas apenas posso falar dos sítios onde estive... Singen am Hohentwiel, um misto de Alemanha, Portugal, Turquia, Itália, Argélia, Angola, Brasil. A Bahnofstrasse e a Friederichstrasse era onde mais se notava esta miscelânea de povos.
Um dia hei-de tentar a minha sorte em viver na Alemanha, quiçá em breve... Que saudades tenho dos meus passeios com a minha estimada amiga Brunhilde Denecke, uma senhora de 65 anos que viveu alguns anos em Portugal e que me levou ao Kunstmuseum em Singen, bem próximo da Rathaus e me dava a conhecer a cidade numa panorâmica mais cultural e artística.
No Kunstmuseum recordo-me do apreço que tive por um quadro de um pintor Alemão de nome Otto Dix, por um quadro em particular, a óleo com cores garridas, com a típica vegetação verde, saplicada por amarelos berrantes e laranjas quentes.
"Há coisas que não carecem de comentário.
Para mim, sempre foi mais importante agir do que falar.
Sou um ser visual, não um filósofo. Por isso, tomo sempre novos rumos nas minhas pinturas, mostro o que realmente é a realidade e o que deve ser dito, por amor à verdade."
Otto Dix
Otto Dix
Sem comentários:
Enviar um comentário